sexta-feira, março 31, 2006
Cansaço
Hoje fiquei sabendo onde vou trabalhar... Até que não é tão mal (vou pro Núcleo Bandeirante), mas estou revoltada em saber que criaram uma vaga para RH e deram para outro moleque recem formado, só porque ele estaria fazendo um mestrado. Caramba, eu ralei um ano para tirar a droga do título de especialista, mas como não consegui arranjar um peixe suficientemente grande vou ter que ficar onde não quero.
O mais chato é que estou com muita raiva, daá pra dizer que é ódio. Sinto como se o que eu tivesse de pior dentro de mim estivesse me esmurrando por dentro, pedindo para sair. Me sinto mal com isso.
Quando falaram que ia ter uma vaga para RH, e todo mundo olhou para mim feliz, do tipo "poxa que legal, você conseguiu", eu me enchi de esperanças. Só que mais uma vez morri na praia numa quase conquista.
Eu estou realmente muito chateada.
Did My Time
by Korn
Realized I can never win
Sometimes I feel like I've failed
Inside where do I begin
My mind is laughing at me
Tell me, why am I to blame
Aren't we, supposed to be the same
That's why, I will never change
This thing that's burning in me
I am the one who chose my path
I am the one who couldn't last
I feel alive for the pain
I feel the anger changing me
Sometimes I can never tell
If I got something there for me
That's why I just hang in grief
For this, cuz you're leaving
Tell me, why am I to blame
Aren't we, supposed to be the same
That's why, I will never change
This thing that's burning in me
I am the one who chose my path
I am the one who couldn't last
I feel alive for the pain
I feel the anger changing me
Betrayed
I feel so, enslaved
Betrayed
I really tried
I did my time
I did my time x4
I am the one who chose my path
I am the one who couldn't last
I feel alive for the pain
I feel the anger changing me
Oh god, the angers changing me
sábado, março 25, 2006
Quase
Tudo bem que criar expectativas sobre qualquer coisa acumula muitos murphyons, mas poxa, qual a graça das coisas se não podemos imaginar como seriam boas se...
E ficar assim com quase conquistas, quase vitórias, quase tudo acabam deixando aquela sensação de desencanto.
quarta-feira, março 22, 2006
Olha que Texto Genial
HOW TO STAY YOUNG
1. Throw out nonessential numbers. This includes age, weight and height. Let the doctors worry about them. That is why you pay "them".
2. Keep only cheerful friends. The grouches pull you down.
3. Keep learning. Learn more about the computer, crafts, gardening, whatever. Never let the brain idle. "An idle mind is the devil's workshop."
And the devil's name is Alzheimer's.
4. Enjoy the simple things.
5. Laugh often, long and loud. Laugh until you gasp for breath.
6. The tears happen. Endure, grieve, and move on. The only person, who is with us our entire life, is ourselves. Be ALIVE while you are alive.
7. Surround yourself with what you love, whether it's family, pets, keepsakes, music, plants, hobbies, whatever. Your home is your refuge.
8. Cherish your health: If it is good, preserve it. If it is unstable, improve it. If it is beyond what you can improve, get help.
9. Don't take guilt trips. Take a trip to the mall, even to the next county, to a foreign country but NOT to where the guilt is.
10. Tell the people you love that you love them, at every opportunity.
terça-feira, março 21, 2006
Tinha Esquecido Como é a TV
Estou aqui assistindo Video Show (tudo bem, eu mereço ouvir essas porcarias porque liguei nesse canal), e vem uma fabulosa enquete sobre as mulheres da novela, que dizem não mas na verdade querem dizer sim. que raios de enquete é essa?????
Primeiro que é lindo uma novela passar esse tipo de mensagem. Mais lindo é ver Fernanda Lima (super gênio) afirmar categoricamente que todas as mulheres sempre dizem não quando querem dizer sim, que no fundo, sempre que queremos alguma coisa falamaos exatamente o contrário disso.
Pronto, agora temos mais uma pérola do conhecimento universal.
Por que ainda perco meu tempo vendo essas porcarias?
Só para perceber que vim de um outro planeta mesmo, só pode ser isso...
Como São as Coisas
Cotas, estatuto de defesa da raça, e todas essas medidas assintencialistas acabam somente realçando uma coisa: deve haver uma diferença.
Fica parecendo que a diferença tem que exitir, mas que um dos lados quer mudar de status (do tipo, você já ficou ai em cima muito tempo, agora é minha vez).
Mais uma vez caimos naquele discurso fácil que muitos tiveram menos condições e por isso devem ser compensados. Eu acredito que é melhor buscar a redução dessas diferenças do que simplesmente me acalentar com a idéia de que receberei algum tipo de "esmola". Parece que falta um incentivo para as pessoas tentarem crescer, passar os próprios limites, ou simplesmente fazer ou que deveriam.
Mas isso sou eu, não é mesmo...
Que eu saiba isso nunca foi solução, por sinal cria mais problemas que se possa imaginar. Às vezes me canso de ouvir milhões de justificativas de que não fiz isso "por discriminação" ou "porque não me deram a chance". Ou melhor, "sua vida é fácil porque teve estudos, porque não passou por isso". Pois todos esses comentários, para mim, acabam virando uma bela de uma muleta.
Tenho é que me preparar, daqui a pouco eu serei minoria, excluida de todas as cotas e "minorias" que estão por ai...
segunda-feira, março 13, 2006
A Palavra é Liberdade
Sexta-feira foi meu último dia no HFA. Estou me preparando pra assumir emprego novo, vida nova, perspectivas diferentes.
Passei quase um ano lá, sempre achando que estava perdendo meu tempo e conhecimentos num lugar que não me davam valor. Reclamei de cada dia que tinha que ir para lá não fazer nada ou digitar partes estúpidas cheias de vírgulas equivocadas. Cansei de ouvir frases com "Eu conheço o meu eleitorado" ou "Eu sei que você conhece a teoria, mas na prática...".
Reuni as pessoas que eu adoro lá e fomos para uma churrascaria rodizio, a mesma que tinha ido no meu primeiro dia de trabalho. E como foi bom. Percebi que não passei em branco.
Vi que não trabalhei como psicóloga de RH, mas que cuidei de muita gente. Vi que criei um espaço muito maior do que esperava. Criei amigos fantásticos, deixei um monte de receitas bobas mas que são lembradas (suspiro com gatorade é a mais lembrada, não sei por que).
Recebi discurso, recebi muitos abraços, lágrimas, carinho e isso não tem preço. Enquanto eu estava lá percebia mas não sentia o quanto foi importante esse tempo.
Ouvi de pessoas simples, pelas quais passava pelo corredor, que eu vou fazer falta, vi que todas lembram pequenos gestos meus que ajudaram ou fizeram diferença, e isso é tão bom. Fiz sem esperar nada em troca, fiz porque não podia deixar alguém chorando do meu lado, ou aborrecido precisando desabafar. Mas tudo isso fez diferença.
Até a falta de palavras do meu chefe foi significativa. Por mais que discordássemos de tudo, vi que até ele me dá valor ( do jeito torto dele).
Mas agora é um tempo novo, não só de emprego.
Realmente a palavra do momento é liberdade!
terça-feira, janeiro 17, 2006
Música Velha...
Lembrei de Sister of Mercy... muito bom...
Gimme the Ring, kissed and toll'd
Gimme something that I missed (Gimme the ring)
A hand to hold, wild and what it seems(Gimme the ring)
Kill the king, when love is the law,
And the we'll turn round... (Gimme the ring)
Gimme dream child
And do you hear me call? (Gimme the ring)
On the loan and on the level
...still on the floor (Gimme the ring)
Sing dream child
And do you hear at all?
CHORUS
(Sing)
(Sing)
Hey now, hey now now, sing This Corrosion to me
Hey now, hey now now, sing This Corrosion to me
Hey now, hey now now, sing This Corrosion to me
Hey now, hey now now, sing...
Gimme siren, child and do you hear me?
Gimme siren, child, and do you hear me call?
Sing, child, of right and wrong
Gimme things that don't last long
Gimme siren, child, and do you hear me call?
CHORUS
On daze, like this
In times like these
I feel an animal deep inside
Heel to haunch on bended knees
Living on if and if I tried,
Somebody send me... please...
Dream wars and a ticket to seem
Giving out and in
Selling the don't belong
Well, what do you say
D'you have a word for Giving Away?
Got a song for me?
CHORUS
I got nothing to say I ain't said before
I bled all I can, I won't bleed no more
I don't need no one to understand
Why the blood run hold
The hired hand
On heart
Hand of God
Floodland and Driven Apart
Run cold
Turn
Cold
Burn
Like a healing hand
Like a healing hand
Like a healing hand
Like a healing hand
quarta-feira, dezembro 21, 2005
Eu Achei...
Eu estava ouvindo um CD velho, e junto dele vieram vários pensamentos. A música ai embaixo embalou muitos pensamentos conturbados, falou o que eu sentia lá no fundo, o que eu queria que acontecesse... Essa era a minha música ( e não vou entrar no mérito de quem gosta ou não dela, afinal isso é o que menos importa), o meu momento.
E como foi um momento difícil, tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo, rápido demais, sem piedade ou tempo para tomar fôlego.Quem estava ao meu lado (agora escrevendo que percebi quanto tempo faz) não conseguia perceber as sutilezas e detalhes do que se passava, o meu sorriso de formatura escondia um mudo de dúvidas, de inconformismos, de questionamentos, mas eu estava triste e perdida, e mais que nunca me sentia só.
Pois é, o tempo foi passando, eu nem dei tanta atenção a esta passagem na verdade, deixei as coisas do jeito que estavam por convicção de que não poderia mudá-las ou melhorá-las.
Só que agora, num gesto simples de escutar um CD antigo pude perceber que nem tudo ficou parado. Que as mudanças vieram, mas tão tranquilamente que nem percebi. E que ela continuam sempre acontecendo, me mostrando cada dia um pedaço novo de mim, moldando mais um traço ou mais uma esquisitice.
Acho que encontrei o que estava procurando...
Somewhere I Belong
When this began I had nothing to say
And I'd get lost in the nothingness inside of me
(I was confused)
And I let it all out to find that
I'm not the only person with these things in mind
(Inside of me)
but all the vacancy the words revealed
Is the only real thing that I've got left to feel
(Nothing to lose)
Just stuck, hollow and alone
And the fault is my own
And the fault is my own
I wanna heal, I wanna feel
What I thought was never real
I wanna let go of the pain I've held so long
(Erase all the pain till it's gone)
I wanna heal, I wanna feel
Like I'm close to something real.
I want to find something I've wanted all along
Somewhere I belong
And I've got nothing to say
I cant believe I didn’t fall right down on my face
(I was confused)
looking everywhere only to find that it's
Not the way I had imagined it all in my mind.
(So what am I)
What do I have but negativity
Cause I cant justify the way everyone is looking at me
(Nothing to lose)
Nothing to gain, hollow and alone
And the fault is my own
And the fault is my own
I wanna heal, I wanna feel
What I thought was never real
I want to let go of the pain I've held so long
(Erase all the pain till it's gone)
I wanna heal, I wanna feel
Like I'm close to something real
I want to find something I've wanted all along
Somewhere I belong
I will never know
Myself until I do this on my own
And I will never feel
Anything else until my wounds are healed
I will never be
Anything 'til I break away from me
And I will break away
I'll find myself today
I wanna heal, I wanna feel
What I thought was never real
I want to let go of the pain I've held so long
(Erase all the pain till it's gone)
I wanna heal, I wanna feel
Like I'm close to something real
I want to find something I've wanted all along
Somewhere I belong
I wanna to heal, I wanna to feel like
I'm somewhere I belong
I want to heal, I want to feel like
I'm somewhere I belong
Somewhere I belong
quinta-feira, dezembro 15, 2005
Filosofando..
Só hoje
"Hoje eu preciso te encontrar de qualquer jeito
Nem que seja só pra te levar pra casa
Depois de um dia normal
Olhar teus olhos de promessas fáceis
E te beijar a boca de um jeito que te faça rir
Hoje eu preciso te abraçar
Sentir teu cheiro de roupa limpa
Pra esquecer os meus anseios e dormir em paz
Hoje eu preciso ouvir qualquer palavra tua
Qualquer frase exagerada que me faça sentir alegria
Em estar vivo
Hoje eu preciso tomar um café, ouvir você suspirar
Me dizendo que eu sou causador da tua insônia
Que eu faço tudo errado sempre
Hoje preciso de você
Com qualquer humor, com qualquer sorriso
Hoje só tua presença
Vai me deixar feliz
Só hoje"
terça-feira, dezembro 13, 2005
Blue Eyes
Por que tanta tristeza assim?
O que você quer que eu diga?
Os segredos publicados em jornal já não surpreendem mais, já são notícias antigas.
Mas pelo que tanto batalhas afinal?
A verdade paira sobre este campo, mas quem quer observá-la?
São pequenos sacrifícios, mas ao mesmo tempo imensos, que tornam essa jornada dura. E ao final, aonde essa estrada nos leva?
Carregamos nossos sonhos, colocamos eles na mesa. Até quando eles merecem ser defendidos?
Qual o preço desta escolha?
Às vezes percebemos, tarde demais que nem todos os sonhos se tornam reais, porque assim que deve ser.
São sonhos, e não realidade. Mas damos a eles um poder e valor tão grandes que não vemos todo o resto, não vemos tudo que estamos queimando só para torná-los reais. Infelizmente sonhos são apenas sonhos.
Quando eles se tornam concretos perdem aquela névoa mística que tinham antes e se tornam mais uma dura realidade, como todas as outras, com suas arestas.
Não condeno. Faz parte defender os sonhos. O que seria da vida sem eles?
Pensar, correr, voltar, lutar, o que vale a pena?
Buscar a simplicidade não basta, pois simplesmente ter que buscá-la já acaba com a idéia de ser simples.
Ainda não percebeu que você é quem esta escrevendo a música mais triste?
E ela continua tocando, pra você e pra mim...
quarta-feira, dezembro 07, 2005
Can I Play With Madness
Só divagando...
O que é a sensação contínua de que as coisas estão fora do lugar? O aperto no peito e a cabeça a mil? Como silenciar os pensamentos que nem atrapalham tanto o estar no mundo, mas dificultam muito estar em você mesmo?
Como é se perceber à parte da própria vida, vendo tudo passar adiante como num filme, simplesmente passando? Acelera, pausa, volta... o pior, é um filme que você só esta assistindo porque não tem nada melhor pra fazer naquele momento.
Como entender todos os sentimentos que passam de uma vez só, tão estanques e ao mesmo tempo contínuos? Transitar da contemplação ao desprezo, da paz para o ódio, sem nem perceber, sem nem sentir que algo aconteceu...O que é passar horas dissecando os pedaços daquilo que se chama realidade, juntando e remontando, destruindo e reconstruindo tudo que acontece, uma, dez, mil vezes ao dia sem, entretanto, chegar a conclusão alguma? Querer montar seu personagem para aquela peça, mas não sabe qual o papel é seu, afinal....
Acordar, interagir, viver, como era de se esperar, mas mantendo aquele olhar de anestesia. Duvidar daquilo que se vê e apostar no invisível.Montar sua colcha de retalhos usando cenas de filme, memórias reais, trilhas sonoras, memórias que pensa ter vivido, lembranças do que nunca foi fato, histórias que ouviu em alguma mesa ao lado.
Como aceitar a vontade de quebrar o próprio peito, de afundar os dedos sob a pele e se rasgar, acreditando que a dor vai trazer um pouco de realidade? Como segurar tanto tempo o grito preso na garganta, os punhos cerrados, a respiração entrecortada?O que fazer com o sono que não vem ou que nunca vai embora?
Murmúrios, pensamentos, palavras.
Se resignar a sua condição... Palavras ditas ao vento por lábios adormecidos... agora é aceitar e seguir com a vida...
quarta-feira, novembro 30, 2005
O Senhor de Dois Castelos
O SENHOR DE DOIS CASTELOS
Tudo aquilo que esta ao alcance de seus olhos lhe pertence, pois sempre foi assim. Tudo que ele sempre quis lhe pertence, pois sempre foi assim. Todas as ordens que proclamou foram obedecidas prontamente, pois sempre foi assim. Infelizmente as coisas não podiam mais ser daquele jeito.
Finalmente encontrara algo que não poderia ter, pois afinal não pertencia aos seus domínios. Mas assim deveria ser, pois sempre fora assim. E como reagir a essa incongruência? Afinal tudo podia, tudo tinha, nada menos que tudo merecia ser seu, afinal era ele o senhor daquele castelo.
Difícil perceber o valor que a ausência assume. Difícil entender que para não ser contrariado em sua vontade criou novas explicações, novas justificativas, novos ímpetos que justifiquem aquela ação, que justifiquem aquele valor e aquela batalha, mas ao final se percebe que não lutou por nada além do próprio ego.
É muito melhor cegar diante da realidade e construir um novo castelo em cima daquele pântano. De fato, algumas vezes é muito mais belo viver na ilusão. Mais que isso, é poder olhar por sobre os muros de seu castelo com um certo desânimo só para dizer que o outro lugar seria melhor se fosse meu. Não importa aquilo que tem, afinal já é seu, o importante é aquilo que escapa de suas mãos.
E assim ele caminhou, entre sonho e realidade, sem de fato se entregar a nada realmente.
Os dias se passavam. Quão angustiante pode ser uma espera? Quantos peões deveria mover naquele jogo? Sim, agora não bastava ter, tinha que vencer, tinha que conquistar. Mais valorosa se tornara a questão, mais um passo foi dado em direção à insanidade daquilo.
Suas terras já não eram as mesmas, muito menos sua vontade.
N o alto de sua torre estava ele, sentado em seu trono, apoiado em sua espada. Já não tinha mais a mesma força e o mesmo brilho no olhar, não erguia mais sua voz de comando, seus pensamentos vagueavam, colidiam, sem trazer, contudo, algo novo.
Ainda era vitorioso, pois assim proclamara. Mas qual o preço de sua vitória?
Tudo aquilo que esta ao alcance dos seus olhos lhe pertence, pois assim deveria ser. Tudo que ele sempre quis lhe pertence, pois assim deveria ser. Todas as ordens que proclamou foram ouvidas, pois assim deveria ser...
terça-feira, novembro 29, 2005
Duplipensando o Negrobranco
"Nada existe exceto pela via da consciência humana"
Como aceitamos aquilo que nos é contraditório? Como tornamos fato aquilo que não é meramente crível? Como lidamos com os pedaços de realidade e montamos aquilo que achamos verdadeiro?
O tempo todo estamos diante da possibilidade de estar simplesmente passando por cima das coisas, por mais absurdas pelo simples fato de assim fazê-lo. Assumimos uma flexiblidade de lógica, a tal ética relativa, explicando aquilo que não é explicável.
Somos preprados para estar em contato com essas várias realidades, acomodá-las e atribuirmos significado de acordo com a situação e conveniência?
Como tiramos a sensação de estranheza ao nos depararmos com o fato e temos que simplesmente atribuir outro sentido?
Hoje parei pra pensar no passado, mas não da forma habitual. Quis perceber as cores que dei a ele, com que tons pintei cada momento para torná-lo real e justificar o presente. Não foi espantoso perceber que os mesmos fatos poderiam ser colocados de outra forma, que mudassem tudo. Mas os fatos, ah esses ainda estariam lá imutáveis. E por que não escondê-los? Por que não modificá-los de maneira tão convicente que se tornassem reais e concretos, como as lembranças anteriores. Sei que estou divagando sobre o óbvio, mas será que já tinha pensado nisso antes, pelo menos dessa forma? Continuamos apagando e escrevendo as histórias, montando e desmontado aquilo que deveria ser imutável, o passado. E cada vez mais nos tornamos experts em aceitar as dissonâncias que surgem desse processo .
Finalmente li aquilo que sempre soube: a ignorância é poder. Talvez tenha dado um novo sentido a isso... Aqueles que mais sabem deveriam ser os mesmos que ocultam melhor esse conhecimento, e nessa capa de ignorância encontramos o real poder...
"Pois é só reconciliando contradições que se pode reter indefinidamente o poder."
Ps. Sim, eu acabei de ler 1984...
segunda-feira, novembro 28, 2005
Uma Imagem Vale por Mil Palavras
Como descrever o quanto essas pessoas são importantes para mim?
P.S> Faltou uma foto com a Ana!!!
terça-feira, novembro 15, 2005
quinta-feira, novembro 10, 2005
It Can't Rain All The Time
Trilha sonora do Filme: O Corvo com Brendon Lee
We walk the narrow path
Beneath the smoking skies
Sometimes barely tell the difference
Between darkness and light
Do we have faith in what we believe?
The truest test is when we cannot see
I hear pounding feet in the streets below
And the women crying and the children know
That there's something wrong
It's hard to believe that Love will prevail
It won't rain all the time
The sky won't fall forever
And though the night seems long
Your tears won't fall forever
When I'm lonely I lie awake at night
And I wish you were here, I miss you
Can you tell me
Is there something more to believe in?
Or is this all there is?
And the pounding feet in the streets below
And a window breaks and a woman falls
There's something wrong
It's hard to believe that Love will prevail
It won't rain all the time...
Last night I had a dream
You came into my room
You took me into your arms
Whispering and kissing me
And telling me to still believe
(Within the emptiness of
The burning cities against which
We set our darkest of selves)
Until finally I felt safe and warm
I fell asleep in your arms
And when I awoke I cried again
For you were gone
Can you hear me?
It won't rain all the time...
sexta-feira, novembro 04, 2005
Gosto Dessa
What is it that I think I need?
Is there love in me that wants to be freed?
Or is it selfishness and ego
we carry with us everywhere that we go?
This feeling that life's incomplete
- do you feel that too?
Do you want what I want?
And if I should start to cry,
and I can't begin to tell you why,
and I stumble when I begin,
it's cause I don't understand anything.
People say that we're so close,
how can there be something that I don't know.
Oh but even though I share your bed,
baby, I don't get inside your head.
This feeling of some mystery
- do you feel that too?
Do you know what I mean?
And if I should start to cry,
and I can't begin to tell you why,
and I stumble when I begin,
it's cause I don't understand anything.
Watch me stumble, watch me trip
My fingers loose their grip.
Now I'm down on my knees,
Is that what you wanted to see?
What is it that I think I need?
What is it that I think I need?
And if I should start to cry,
and I can't begin to tell you why,
and I stumble when I begin,
it's cause I don't understand anything.
You reach for me from miles away,
you reach for me from miles away.