sexta-feira, maio 05, 2006

Crise de Princesinha

Eu sempre fui uma princesinha às avessas (é só olhar o cumprimento das princesinhas que faço com a Marina pra entender isso). Sou decidida demais, sou forte, sou independente. E sempre me dei o direito de rir das princesinhas em castelos, frágeis e indefesas.
Mas como sempre sou levada a questionar minhas coisas (ou mais conhecido como pagar a lingua), aqui estou eu pensando, até que não seria tão mal.
De repente me deu uma vontade de ser princesinha, de ser mimada e cuidada. De ser afagada, surpreedida com pequenos gestos de atenção, ser surpreendida com grandes gestos de atenção (nossa me lembrei de você e fiz isso...). Não quero ser tão forte, não quero matar um leão por dia, não quero decidir nada.
Quero ser menina, não tão mulher. O tempo vai passando, eu vou me tornando uma pessoa melhor, mas ao mesmo tempo vejo a profecia do Bruno se realizando.

Um comentário:

Anônimo disse...

Algumas vezes te disse ..sim, pois acreditei em teu orgasmo profundo, pois és a parte frágil da criação, tem seus medos do mundo inrreal, pois acostumou-se ficar olhando teu exterior complexo , feito de adorno e porpurinas, quem sabe até batom e cores e tons,teu o olhar é bregeiro, pois és o ser rapino de nossos dias fractais.Meu pequenino mundinho e que vivo a meditar, passei a ser tua quimera por te amar em segrêdo,não nego que gostaria de amar você apenas um instante eterno, pois a tua reciproca nunca foi verdadeira, não por causa de ti , mas por ser aquela nômade formosa que partiu de mim...levado pela mão daquele relógio antigo,na lívida estrada vazia..relógio este, que marcava a hora de nossa... tua separação, agora vejo você mulher fecunda e nostalgica, pois lembranças do tempo que passou fez de você uma mulher absoluta.Não se preocupe pois escrevi teu nome na curva do caminho, tenho passado por esta estrada vazia, embusca do elo que se perdeu, gritei teu nome apenas ecos ecoam dizendo-me que já não moras mais aqui nesse lugar temporal, hoje meu grito está mudo. Na verdade VOCÊ é o meu SIM e EU o teu NÃO!