Eu sempre senti raiva das coisas erradas, delslocava toda essa força pra qualquer outro lugar, era mais fácil. Hoje, pela primeira vez, senti raiva com o foco certo. Nem é mais um foco, é um alvo do tamanho de um continente, que a cada dia cresce um pouco.
Quando os porcos saem do chiqueiro só podem fazer sujeira por onde passam.
sexta-feira, julho 14, 2006
quarta-feira, julho 12, 2006
Uma Lembrança do Mar...
Se eu preciso fugir pro Rio é só ouvir o Rappa.
Lembro a luz da cidade, as cores únicas, consigo sentir o cheiro de lá, aquela brisa maravilhosa. A sensação deliciosa de liberdade, de ir pra qualquer lugar sem tempo pra chegar, ser independente dos poréns e dos porquês, apenas ser e curtir.
E o barulho do mar... gente como aquilo é bom. Sentar na areia no fim da tarde e ainda sentir o calor do dia indo embora devagar.
Esquecer tudo que atormenta, preocupa ou que simplesmente enche o saco todo dia. Lá eu sou mais eu, porque estou só eu. Posso ser quem eu quiser, do jeito que me for melhor.
Saudade de ficar pela manhã debaixo daquele sol só para ocupar o tempo, andar pela praia chutando água e admirando a paisagem
"Brindo à casa
Brindo à vida
Meus amores
Minha família
Atirei-me ao mar
Mar de gente
onde eu mergulho
sem receio
Mar de gente
Onde eu me sinto
por inteiro
Eu acordo com uma
ressaca guerra
Explode na cabeça
e me rendo
a um milagroso dia
(Essa é a luz que
eu preciso
luz que ilumina a cria
e nos dá juizo)
voltar com a maré
sem se distrair
Tristeza e pesar
sem se entregar
Mal, mal vai passar
mal vou me abalar }biz
Esperando
verdades de criança
Um momento bom
Como lembrança
(voltar com a maré
sem se distrair)
Navegar é preciso
Se não a rotina te cansa
(Tristeza e pesar
sem se entregar)
Interesses na babilônia
nevoeiro
Poços em chamas
tiram proveito
Passa
É passageiro
Arte ainda se
mostra primeiro
Uma onda segue
a outra assim o mar
olha pro mundo"
Lembro a luz da cidade, as cores únicas, consigo sentir o cheiro de lá, aquela brisa maravilhosa. A sensação deliciosa de liberdade, de ir pra qualquer lugar sem tempo pra chegar, ser independente dos poréns e dos porquês, apenas ser e curtir.
E o barulho do mar... gente como aquilo é bom. Sentar na areia no fim da tarde e ainda sentir o calor do dia indo embora devagar.
Esquecer tudo que atormenta, preocupa ou que simplesmente enche o saco todo dia. Lá eu sou mais eu, porque estou só eu. Posso ser quem eu quiser, do jeito que me for melhor.
Saudade de ficar pela manhã debaixo daquele sol só para ocupar o tempo, andar pela praia chutando água e admirando a paisagem
"Brindo à casa
Brindo à vida
Meus amores
Minha família
Atirei-me ao mar
Mar de gente
onde eu mergulho
sem receio
Mar de gente
Onde eu me sinto
por inteiro
Eu acordo com uma
ressaca guerra
Explode na cabeça
e me rendo
a um milagroso dia
(Essa é a luz que
eu preciso
luz que ilumina a cria
e nos dá juizo)
voltar com a maré
sem se distrair
Tristeza e pesar
sem se entregar
Mal, mal vai passar
mal vou me abalar }biz
Esperando
verdades de criança
Um momento bom
Como lembrança
(voltar com a maré
sem se distrair)
Navegar é preciso
Se não a rotina te cansa
(Tristeza e pesar
sem se entregar)
Interesses na babilônia
nevoeiro
Poços em chamas
tiram proveito
Passa
É passageiro
Arte ainda se
mostra primeiro
Uma onda segue
a outra assim o mar
olha pro mundo"
terça-feira, julho 11, 2006
AAAHHHHHH!!!!!
Vontade louca de gritar!!!!!
Vontade louca de sair correndo pra qualquer lugar!!!!!
Chegar na praia, sentir o cheiro da maresia, ouvir o barulho do mar e por um momento simplesmente curtir aquela sensação, sem pensar no que ela significa.
Vontade louca de sair correndo pra qualquer lugar!!!!!
Chegar na praia, sentir o cheiro da maresia, ouvir o barulho do mar e por um momento simplesmente curtir aquela sensação, sem pensar no que ela significa.
quarta-feira, julho 05, 2006
Vaidade
"Vanity is definitely my favorite sin."
Hoje é dia estou a viajar em momentos incomuns... e com referências cinematográficas, olha que maravilha. Eu tava no banho e começou...
A vaidade. Não pensei no ato de se embelezar, de escolher aquela blusa que de deixa maravilhosa, nem a maquiagem caríssima para não parecer maquiada. Acho que pensei na vaidade mais próxima do pecado capital. Se produzir é mais um carinho, você se cuidando para si mesmo, para se sentir bem, se mimar.
Pensei muito nos outros atos de vaidade. Aquela vontade de parecer a última coca cola do deserto, de se sentir necessário, simplesmente para poder dizer que sim. De usar os outros como um jogo para se promover, sendo que nem se sabe exatamente o motivo, ser estrela porque deve ser massa.
Tá, a origem mesmo da filosofia foi quando eu pensava sobre a comoção que a copa causou. Como nós, a seleção quase hexa pode perder? Afinal, o título já era nosso, quem seria melhor? E por conta disso ouvi neguinho falando barbaridades, humilhando as outras seleções, fazendo piadas bestas, e até exageradas ("ha, vamos mandar os imundos franceses pra casa"). Somos vaidosos com nossos títulos, afinal é nesse momento que somos reconhecidos e enaltecidos. É o nosso momento de glória.
Só que é a glória por si só, ela é vazia, não tem reflexos no nosso dia a dia (somente os feriados a mais). Não levam a nenhuma melhora, não promovem nada a não ser o comércio de bandeirinhas e cerveja.
Pois é essa vaidade que é o problema. Colocar uma banca só pela glória de poder dizer "Fiz porque posso, porque sou o mais esperto, o mais gostoso, o mais algo".
Acho que essa onda de auto promoção funciona bem pra esconder a insegurança, a auto estima baixa (por mais que odeie esse conceito que caiu no senso comum), o complexo de inferioridade.
É foda ver um sujeito fazendo merda só pra colocar a banca de que pode, de que ele que comanda o barraco, mas ao final, se olhar por debaixo dos panos, você vê aquela criaturinha frágil que teima em mudar. Prefere se envaidecer de seus atos e seguir no mesmo caminho, que todo o resto do mundo sabe muito bem aonde vai dar (o poço, na melhor das hipóteses). Se alimenta daqueles momentos por cima da carne seca pra esquecer tudo que ele acha que não é. Mostrar pro outros (e talvez tentar se convencer) que é mais, mostrar o que gostaria de ser mas não consegue, ou não quer tentar ser. Será que o marketing nasceu assim?
Volta o exemplo do Brasil e a copa. Somos os maiorais no futebol... ok, e o pessoal morrendo de fome? E a corrupção? E a palhaçada dos presídios que mandam nas cidades? Queremos acreditar que somos campeões, mas de que?
E pra esquecer todo o resto corremos pra ela, de braços abertos... que venha a vaidade.
Hoje é dia estou a viajar em momentos incomuns... e com referências cinematográficas, olha que maravilha. Eu tava no banho e começou...
A vaidade. Não pensei no ato de se embelezar, de escolher aquela blusa que de deixa maravilhosa, nem a maquiagem caríssima para não parecer maquiada. Acho que pensei na vaidade mais próxima do pecado capital. Se produzir é mais um carinho, você se cuidando para si mesmo, para se sentir bem, se mimar.
Pensei muito nos outros atos de vaidade. Aquela vontade de parecer a última coca cola do deserto, de se sentir necessário, simplesmente para poder dizer que sim. De usar os outros como um jogo para se promover, sendo que nem se sabe exatamente o motivo, ser estrela porque deve ser massa.
Tá, a origem mesmo da filosofia foi quando eu pensava sobre a comoção que a copa causou. Como nós, a seleção quase hexa pode perder? Afinal, o título já era nosso, quem seria melhor? E por conta disso ouvi neguinho falando barbaridades, humilhando as outras seleções, fazendo piadas bestas, e até exageradas ("ha, vamos mandar os imundos franceses pra casa"). Somos vaidosos com nossos títulos, afinal é nesse momento que somos reconhecidos e enaltecidos. É o nosso momento de glória.
Só que é a glória por si só, ela é vazia, não tem reflexos no nosso dia a dia (somente os feriados a mais). Não levam a nenhuma melhora, não promovem nada a não ser o comércio de bandeirinhas e cerveja.
Pois é essa vaidade que é o problema. Colocar uma banca só pela glória de poder dizer "Fiz porque posso, porque sou o mais esperto, o mais gostoso, o mais algo".
Acho que essa onda de auto promoção funciona bem pra esconder a insegurança, a auto estima baixa (por mais que odeie esse conceito que caiu no senso comum), o complexo de inferioridade.
É foda ver um sujeito fazendo merda só pra colocar a banca de que pode, de que ele que comanda o barraco, mas ao final, se olhar por debaixo dos panos, você vê aquela criaturinha frágil que teima em mudar. Prefere se envaidecer de seus atos e seguir no mesmo caminho, que todo o resto do mundo sabe muito bem aonde vai dar (o poço, na melhor das hipóteses). Se alimenta daqueles momentos por cima da carne seca pra esquecer tudo que ele acha que não é. Mostrar pro outros (e talvez tentar se convencer) que é mais, mostrar o que gostaria de ser mas não consegue, ou não quer tentar ser. Será que o marketing nasceu assim?
Volta o exemplo do Brasil e a copa. Somos os maiorais no futebol... ok, e o pessoal morrendo de fome? E a corrupção? E a palhaçada dos presídios que mandam nas cidades? Queremos acreditar que somos campeões, mas de que?
E pra esquecer todo o resto corremos pra ela, de braços abertos... que venha a vaidade.
Master Yoda
"Fear is the path to the dark side. Fear leads to anger. Anger leads to hate. Hate leads to suffering. I sense much fear in you."
Como o medo interfere na vida... Aonde ele nos leva? Ele aparece como um receio, como uma dúvida e se instala. E cresce. Pensei mais no medo que temos de tomar decisões. Quanto mais importantes elas são mais trazem medo de bonus pack. Como se aquele único momento fosse irremediável e definisse todo o resto, tipo vida e morte. Pensamos no que podemos perder e pior, no enfrentamento da mudança que isso provocaria. E temos medo de tudo, de falar algo rispidamente, de dizer um não, de escolher o que fazer numa noite de sábado, decidir qual o filme alugar, se encaixa em tudo.
Vejo pessoas que empurram decisões com a barriga por medo, se habituando com as mudanças mas se eximindo da responsabilidade da decisão, como se este limbo já fosse suficiente. É lógico que não é. E dai vem a angústia, aquela sensação de que tem algo errado mas que não sabemos ao certo o que é.
Vem também os comportamentos de fuga, que tentam nos prender à realidade de outro momento, pois mesmo de empurrões barrigais ainda sim mudamos.
E nessa enrolação acabamos vivendo tudo pela metade, sem arriscar nada, apostando na imutabilidade das decisões e no medo de que aconteça algo imprevisível. Talvez esse algo até fosse melhor, mas com medo quem pode reconhecer?
Sim, o medo traz a raiva, porque você até percebe que poderia ser diferente, mas não é... Definitivamente esse é o caminho pro lado negro.
Viajei longe... acho que não consegui escrever nem metade do meu insight, mas tá registrado o pensamento.
Como o medo interfere na vida... Aonde ele nos leva? Ele aparece como um receio, como uma dúvida e se instala. E cresce. Pensei mais no medo que temos de tomar decisões. Quanto mais importantes elas são mais trazem medo de bonus pack. Como se aquele único momento fosse irremediável e definisse todo o resto, tipo vida e morte. Pensamos no que podemos perder e pior, no enfrentamento da mudança que isso provocaria. E temos medo de tudo, de falar algo rispidamente, de dizer um não, de escolher o que fazer numa noite de sábado, decidir qual o filme alugar, se encaixa em tudo.
Vejo pessoas que empurram decisões com a barriga por medo, se habituando com as mudanças mas se eximindo da responsabilidade da decisão, como se este limbo já fosse suficiente. É lógico que não é. E dai vem a angústia, aquela sensação de que tem algo errado mas que não sabemos ao certo o que é.
Vem também os comportamentos de fuga, que tentam nos prender à realidade de outro momento, pois mesmo de empurrões barrigais ainda sim mudamos.
E nessa enrolação acabamos vivendo tudo pela metade, sem arriscar nada, apostando na imutabilidade das decisões e no medo de que aconteça algo imprevisível. Talvez esse algo até fosse melhor, mas com medo quem pode reconhecer?
Sim, o medo traz a raiva, porque você até percebe que poderia ser diferente, mas não é... Definitivamente esse é o caminho pro lado negro.
Viajei longe... acho que não consegui escrever nem metade do meu insight, mas tá registrado o pensamento.
domingo, julho 02, 2006
E Viva a Ana!!!
Ontem o foi o aniversário da Ana. Revirei meu computador pra colocar uma foto dela (assim, uma foto especial, só dela) em homenagem, mas oh dificuldade de achar foto da Ana...
Mas ainda assim, não podia deixar de fazer um post em homenagem a Ana.
Conheci há muito tempo, na época que ele era só a irmã do Sam, assim sem muita referência, eventualmente eu esbarrava com ela quando ia com o Thiago visitar o Sam.
O tempo passou e nos esbarramos de novo, só que dessa vez foi diferente. E hoje ela faz parte de nossas vidas, o que é muito bom!
É um exemplo de mulher: batalhadora, brincalhona, inteligente, linda, companheira, amiga, divertida...
Eu só posso dar os parabéns!!! Não só pelo aniversário mas por quem você é, e é muito bom saber que faz parte de nossas vidas!!!
Milhões de beijos!!!! Te amo muito!!!
Mas ainda assim, não podia deixar de fazer um post em homenagem a Ana.
Conheci há muito tempo, na época que ele era só a irmã do Sam, assim sem muita referência, eventualmente eu esbarrava com ela quando ia com o Thiago visitar o Sam.
O tempo passou e nos esbarramos de novo, só que dessa vez foi diferente. E hoje ela faz parte de nossas vidas, o que é muito bom!
É um exemplo de mulher: batalhadora, brincalhona, inteligente, linda, companheira, amiga, divertida...
Eu só posso dar os parabéns!!! Não só pelo aniversário mas por quem você é, e é muito bom saber que faz parte de nossas vidas!!!
Milhões de beijos!!!! Te amo muito!!!
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