segunda-feira, julho 30, 2007

Há 2 Anos!!!!

Estávamos no churrasco de aniversário do Rafa, era um sabadão... cervejinhas, amigos, tudo tranquilo como sempre.
Lá pelas tantas, voltando pra casa, resolvemos dar uma passada no armazém do Ferreira, afinal era aniversário do PT também, eu queria dar um abraço nele.
Sentamos numa mesinha mais ao lado, tava cheio pra caramba...

"Sabia que eu adoro a minha namorada?"

E eu fiquei ali, com o coração batendo forte, com um sorriso sem tamanho coberto de lágrimas... "Namorada?!"
"Chora não!"
"São lágrimas de felicidade, é bom!"


P.S. Te amo!
Parabéns!!! 2 anos!!!

sexta-feira, julho 27, 2007

Uma Pausa...

Esse dias estão cheios de notícias, cheias de comentários a fazer, mas, de verdade, não estou a fim de comentar nada. Fico ouvindo as coisas, passo horas pensando nos absurdos, nas incoerências, e no final vejo que não adianta tanto ficar reclamando, ou sequer pensando sobre...

Faz tempo que não coloco uma música aqui...
Não é segredo que adoro Linkin Park...sempre tem uma música que bate e fica repetindo no rádio e na cabeça... Então lá vai a bola da vez, pra não perder o hábito de postar...

"In this farewell
There's no blood
There's no alibi
'Cause I've drawn regret
From the truth
Of a thousand lies
So let mercy come
And wash away

What I've done
I'll face myself
To cross out what I've become
Erase myself
And let go of what I've done

Put to rest
What you thought of me
While I clean this slate
With the hands
Of uncertainty
So let mercy come
And wash away

What I've done
I'll face myself
To cross out what I've become
Erase myself
And let go of what I've done

For what I've done
I'll start again
And whatever thing may come
Today this ends
I'm forgiving what I've done

I'll face myself
To cross out what I've become
Erase myself
And let go of what I've done

What I've done

Forgiving what I've done"

terça-feira, julho 17, 2007

Saber Como se Divertir

Fomos passar o final de semana em Pirenópolis.
Na ida eu estava tensa, afinal meu carro não está exatamente zerado e pronto pra estrada. Conferi o óleo, a água, calibrei os pneus e rezei muito.
Pegar a estrada a noite não me parecia a melhor das idéias tendo em vista que não conheço tanto a pista, mas vamos lá, faz parte da aventura. Quase voar pelo balão de Cocalzinho foi emocionante.
Principalmente se lembrar que era uma sexta feira 13. Como é sabido, sempre lembro dos meus filmes de terror tipo Z, nos quais uma idéia genial nos leva a carnificina e morte, principalmente na estrada. Vi o depósito de carros abandonados da viagem maldita, vi o incêndio do inferno na pista e teve até o fantasma, acompanhado pelo emocionante discurso do meu irmão contando a época em que ele era caçador.
A pensão que ficamos era genial. Simples, mas uma tranquilidade impressionante. E como fomos bem recebidos. Mudaram o café da manhã só pra nos agradar, deixaram fazer um churrasquinho no último dia, nem repararam tanto no amanhecer regado a cerveja, um lugar de paz mesmo.
A cachoeira, como era de se esperar, gelada pacas. Mas linda demais. É daquelas que você vai de carro até quase na beira, anda 500 metros e tá na água, cercada de areia e farofeiros.
Sem contar a companhia. Falamos besteira, fizemos piada, rimos das situações, por mais estranhas que fossem, demos apoio pros amigos que não estavam curtindo tanto assim.
Na volta pudemos ficar de cara com o visual, cada paisagem mais linda que a outra e definir quais os novos projetos de viagem.
A propósito, acho que já temos roteiro até o final de ano: voltar em Piri, voltar em Paracatu (always), ir no salto do Corumbá, Chapada... alguma idéia a mais?
Tenho adorado esses programas! Tenho adorado perceber que a vida pode ser bem mais simples e mais divertida do que todo mundo fala.

Caos aéreo é o caramba... viajar de carro é show.

Motivação e Puxa Saquismo

Não tenho escondido a minha satisfação no meu novo local de trabalho. O clima é relax demais, as pessoas são tranquilas, minha chefe vive correndo mas sempre dá um apoio, meu horário ficou mais flexível, por morar longe de lá sempre sou dispensada dos eventos em horários diferentes, tenho podido soltar os cachorros em cima de neguinho, ser grossa com quem merece... enfim, tá massa.
E sempre que vou contar como foi meu dia me pego falando que tive mais uma sessão de puxa saco, que fiz tal coisa, que minha chefe me elogiou, que fiz um trabalho que ninguém tinha feito. Eu me preocupo em chegar um pouco mais cedo, já que estou podendo sair mais cedo pra não pegar trânsito. Todo mundo arredonda os minutos e acaba descontando uma hora no expediente. Eu fico procurando trabalho, enquanto tem neguinho estudando, batendo papo, ou só vendo o tempo passar.
Sim, eu sou caxias. Sinto como se voltasse pra escola, na época que todo mundo me chamava de cdf por causa das minhas notas. Mas de verdade isso não me incomoda mais.
Nesse último ano fui a pior das servidoras que pode existir. Passava horas fazendo palavras cruzadas, jogando tetris no celular, passeando pela rua do comércio. O que mais matava era o tédio e a indisponibilidade pra qualquer coisa, nada era comigo, só delegava aos outros. Contava cada minuto, dividia minhas tardes com os horários de ir fumar, de tomar um café (horroroso por sinal) e encher minha garrafinha de água.
Agora estou me sentindo motivada de verdade. Não que goste do trabalho que faço. Mas me sinto reconhecida por ele, minha chefe faz questão de ressaltar minhas qualidades a todo momento. E eu, vaidosa do jeito que sou, me sinto cada vez mais estimulada a continuar produzindo. Nunca neguei que gosto de trabalhar, de colocar a mão na massa, e de verdade estou podendo fazer isso agora. E melhor, estou podendo fazer do meu jeito, afinal não tinha nada pronto, sou eu que estou moldando as coisas.
Sempre penso que não posso chamar muita atenção, pois isso desperta rivalidades. Também tem o problema que quem trabalha demais mostra que os outros não estão fazendo, criando um clima de revanche e destruição contra o "mau exemplo". Sempre lembro da história da Dani, que mostrou que podia mais que o chefe e foi punida por isso. Mas não estou conseguindo me conter.
Como não ficar motivada?
Se isso é a essência de ser puxa saco e todo esse papo de motivação é uma desculpa que arranjei, então tenho que admitir... sou mesmo e estou feliz com isso.

terça-feira, julho 03, 2007

Um Mundo Tecno Florzinha

Estava lá vendo televisão e criticando o mundo, afinal é quase um esporte pra mim. Adoro perder horas diante de uma programação besta, falando besteiras, gasto todas as farpas que acumulei durante a semana e me sinto mais aliviada. Em alguns casos até mais inteligente, pelo tanto de floreios às minhas críticas...
Mas então, estava lá vendo History Chanel, a maratona de construções antigas ou algo assim. Panteão, pirâmides, uma ponte de Alexandre o Grande ligando o continente a uma ilha... Enfim, obras fantásticas num período que consideramos precário. Hoje uma obra não existe sem um trator ou guindaste; naquela época faziam na tora, com um bando de neguinho amarrado, puxando toneladas de pedras. Até lembrei de algo que vi num desses documentários, falando de reconstruir uma pirâmide nos tempos atuais, só pra ver de qual é... se não me engano demoraria uns 10 anos. Dois mil anos de técnicas e tecnologias e uma economia de 10 anos? Não acho grandes coisas.
Enfim, os homens (humanidade no caso, não o sexo) eram mais homens. Resistiam mais (apesar da menor expectativa de vida), não usavam suplementos alimentares, comer gordura era essencial, usavam da força bruta pra resolver o necessário (e mais, tinham força pra isso, não era fruto de supino e peitoral na academia não, era porrada mesmo, era carregar o mundo nas costas, mudando de um lugar pra outro pra não morrer). Devo dizer que fiquei encantada com 300 de Esparta, é daquele jeito que imagino o mundo antigo. Não conheço um homem (agora o sexo mesmo) que não se sentiu uma moça depois de ver aquele filme. Eu mesma me senti uma frouxa...
Nossa ciência avançou, nossa inteligência também. Mas talvez nossa sabedoria tenha ficado perdida. Criamos tecnologias que fazem tudo por nós e aos poucos vamos desaprendendo a fazer coisas e colocar a mão na massa, tudo em nome de estar atualizado ou de aproveitar os benefícios que a tecnologia proporciona.
Já viu que tem gente que não consegue escrever com caneta e papel, tipo fazer uma redação sem ctrl+c ctrl+v? Já viu que os arquitetos hoje usam softwares e não mais aquelas plantas gigantescas, réguas, esquadro? Serve também pra desenhistas e fotógrafos, que hoje estão mergulhados no photoshop. Acho que já ouvi falar de gente que não sabe fazer café sem cafeteira...
E não estou falando de abandonar tudo e voltar pro mato, água fria e caçar coelhos. Por mais que eu goste de radicalismos, não é esse o ponto. É o uso que se faz dessas possibilidades que temos, ou, no caso, o mau uso.
Todo nosso conhecimento se volta contra nós: a cada dia criamos necessidades que não tínhamos (alguém lembra como era a vida sem celular? Eu lembro... era NORMAL) e nos tornamos dependentes delas e de suas atualizações.
Agora estamos na onda dos robôs e da inteligência artificial, um mundo no qual tudo é feito pelo computador (vi um documentário sobre os carros do futuro, que você nem precisa dirigir). E se falta luz? Fudeu!! Se queima uma paradinha misteriosa dentro de alguma máquina do processo? Fudeu de novo!!!! Ninguém sabe como fazer no modo antigo.
Estamos nos acostumando com uma vida na qual tudo é feito pra nós. Não nos defendemos, não sabemos como fazer, ou simplesmente deixamos pra lá. E com todo o tempo livre que nos sobra ficamos à toa, sofrendo, caraminholando, pensando em como o tudo era diferente, em como a vida está vazia.
As facilidades se tornam dificuldades com as quais não sabemos lidar, porque não conseguimos lidar com mais nada que não esteja mastigado, pronto pro consumo. Ficamos mais doentes, ficamos mais velhos, ficamos mais dependentes do que nunca.