terça-feira, dezembro 30, 2008

E Começam os Preparativos...

E já estamos na contagem regressiva pra 2009...
Corre corre, compras de última hora, check list de afazeres e promessas pro ano que está chegando...
Eu estou naquela semana em que mais corro, mas também mais me divirto: preparando a festa de Ano Novo aqui em casa. Acho que desde 2003 reunimos os amigos aqui pra virada do ano. É garantia de diversão, música boa (pelo menos música que eu gosto), comida boa (essa é boa mesmo) e amigos por todos os lados. Além de ficar muito mais em conta do que pagar por qualquer dessas festas bombadas.
A única promessa que me fiz é de na primeira semana de janeiro marcar minhas consultas no dermatologista e no endocrinologista (tem que cuidar do tal do nódulo da tireóide).
Ainda não decidi a cor da calcinha que vou usar (sim!!! Ano Novo é época de superstições!!!)...
Ainda não pensei o que eu quero pra 2009...

Mas vamos lá...


PS: genial esse saca rolhas elétrico...realmente somos um país desenvolvido, podemos usar esse tipo de tecnologia... pena que a foto ficou meio capenga, mas ele tem o incrível "botão libera rolha". Um LUXO!!!!

quinta-feira, dezembro 18, 2008

E o Google Vai Dominar o Mundo...

Já repararam que quando se faz uma busca no Google as primeiras opções que aparecem são de links sobre pesquisas acadêmicas sobre o que digitou?
Melhor, os links patrocinados sempre tem uma super oferta ligada oa que você digitou.
Fui premiada com esse hoje:

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Uhauhauhauhaua!!

Baita promoção!!!

terça-feira, dezembro 16, 2008

Errata

Ontem publiquei aqui torrando a Regina Casé, e terminei falando que ela deveria pegar casos mais dignificantes, tipo o voluntariado pra ajudar os desabrigados.
Hoje acordo ouvindo no Bom Dia Brasil, falando do caso dos "voluntários" que estavam roubando as doações que foram pra SC.
Continuo achando todo o lance da cultura de periferia um lixo, mas devo dar a mão a palmatória: a Regina Casé, e todo o resto, tem continuar falando dessas coisas mesmo... infelizmente não temos nada melhor ou mais digno pra ser discutido.

segunda-feira, dezembro 15, 2008

Obrigada Regina Casé!

Valeu Regina Casé!
No meu mundo não existia o Fantasmão!
Eu não imaginava aqueles panelões no meio da rua, com um monte de piriguete rebolando pra algo, quase chamado de ritmo, que mistura funk, forró e sabe-se lá Deus mais o que.
Kuduro não era uma piada de duplo sentido, era um sentido só... e uma piada com neguinho com problemas intestinais. Muito legal o lance...na África...pertence a cultura deles. Mania do povo de achar que tudo que é africano pertence a nossa cultura automaticamente. E é bonito, é bom.
Cultura é de cada povo. E esse papo da diversidade do povo brasileiro já extrapolou todos os limites.
Não é uma questão de elitismo. Falar que rebolar num palco mostrando a bunda, que cantar todo tipo de baixaria é expressão de arte e cultura parece piada. Fala sério. É por isso que as menininhas de hoje se vestem como garotas de programa, a molecada em geral fala tudo errado e acha que cultura é criar comunidade no Orkut. Tudo é permitido e enaltecido como se fosse a expressão das pessoas "excluidas", fortalecendo uma identidade entre os "iguais". Já falei várias vezes, pra mim exclusão é uma pessoa não saber escrever e ler direito e não se importar com isso. Exclusão é o indivíduo perceber que não tem acesso a um monte de coisas e assumir uma postura de vítima que precisa ser cuidado pelos outros. Todos tem direitos, mas deveriam aprender a buscar por eles também. E mais, saber que existem deveres também.
Nem tudo que é popular é bom.
E ela lá, falando freneticamente, gesticulando feito doida, toda hora destacando que era a cultura da periferia...
Por que ela não foi lá em Santa Catarina entrevistar o catador de papel que agora está trabalhando como voluntário pra ajudar os desabrigados? Acho isso muito mais construtivo. Esse é um exemplo bem melhor. Principalmente numa época em que só temos amostras das piores coisas do mundo como ilustração da vida e modelo de comportamento.

quinta-feira, dezembro 11, 2008

Troque Seu Psicólogo Por Um Amigo... Gay

Sempre falo que o destino da profissão do psicólogo é pouco animador.
Quando estamos com uma dorzinha esquisita, um mal estar súbito, corremos pro médico. Mesmo que isso signifique pagar 200 reais por 10 minutos de uma consultinha fajuta, fria e pouco esclarecedora.
Se o dente ameaça incomodar... dentista! Mesmo com fobia, não tem como evitar...
O psicólogo ainda é um supérfluo. Depois de décadas sendo "artigo" de consumo de doidos, começou a ser reconhecido como algo até bom. Mas não é uma prioridade. Em geral, as pessoas chegam a um psicólogo quando já adiaram essa decisão ao máximo, quando já não possuem mais nenhuma alternativa, e ainda assim perguntam logo de cara: quanto tempo vou ficar aqui? Os convênios normalmente colocam um limite de sessões por ano, pagar particular parece um gasto exorbitante.
Falta a real compreensão do que é um processo terapêutico. Comum encontrar um cliente que espera todo o suporte emocional do mundo e um conselheiro gabaritado que vai solucionar todos seus problemas.
Uma professora minha falou uma vez que você sabe que a terapia que está fazendo é boa quando sai arrasado da sessão. Nesse espaço de terapia, você vai ver todos seus padrôes de comportamento, todos seus erros e responsabilidades sendo expostos e discutidos, pra que você encontre e alcance uma real modificação. É claro que há momentos de apoio, de suporte, mas o papel do psicólogo está longe de conselheiro, com lencinhos de papel prontamente disponibilizados. Em muitos momentos, ele será até seu carrasco, mostrando seus mecanismos de defesa e auto-desculpas pra permancer num mesmo papel.
"Mulheres trocam psicólogo por amigo gay" - esta foi uma super notícia que li hoje (http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,MUL918259-5605,00-MULHERES+TROCAM+PSICOLOGO+POR+AMIGO+GAY.html)
Complicado. Na notícia vários depoimentos tentam mostrar que esse não é o caminho, mas a constatação desse fato mostra algo que já é real. E perpetua uma visão antiga, e equivocada, do papel da terapia.
Sempre defendo que estamos num mundo solitário. As relações são cada vez mais distantes e frias, geralmente mediadas por computadores. Ao mesmo tempo, encontramos pessoas desesperadas por estabelecer vínculos, achar um ponto de referência, um porto seguro, pelo menos um. Não é por acaso que fim de namoro tem parado em página policial com tanta frequência.
Mas afinidade e intimidade, não substituem psicólogo... Amizade não significa solução de problemas.
Terapêutico, mas não terapia... bom lema...

quarta-feira, dezembro 03, 2008

Kinder Ovo

Percebi que não só o futebol e o kinder ovo são caixinhas de surpresa...
Ano passado, mais ou menos nessa mesma época, fui fazer exames de rotina. E nessa apareceu um tal nódulo na tireóide... Não era pra me preocupar, mas por via das dúvidas pediram biopsia, ecografias, etc.
Hoje fui a mais um de meus check ups de fim de ano.
Tã dãããã!! Mais uma surpresa!
Agora tenho um mioma!
Ok, já li 80% das mulheres tem isso, que a maior parte dos miomas nem tem sintomas (tipo o meu, que só foi achado por causa de uma eco despretensiosa), de fato não estou preocupada, mas será que daqui pra frente toda vez que for ao médico aparece uma surpresa?
To até com medo de marcar o angiologista...
Eu sempre brinquei com minha mãe, pedindo peças de reposição pra minha fábrica, afinal a validade das minhas estava expirando, mas não precisa exagerar.
Graças a Deus, até agora só me aparecem "avisos", todos benignos, mas confesso que se pensar mais um pouco dá um medinho. Parece que esse tipo de coisa mostra que não sou imune a tudo, que também pode acontecer comigo. Mostra que o tempo realmente está passando. Que realmente tenho que ficar mais atenta comigo. Faz pensar para onde estou levando meu organismo, o que está me prejudicado e o que pode me ajudar...

terça-feira, dezembro 02, 2008

Bonde Andando...

Eu aqui na minhas aventuras televisivas...
Vira e mexe passo pela Record, e fatalmente vejo flashes dessa loucura que dizem ser uma novela, Mutantes, caminhos do coração (?!). Já me falaram dos absurdos, dos textos irreais, do efeitos chapolin... Mas nunca parei pra assistir... nem toda minha paixão pelo trash tinha e convecido que valia a pena. E sempre que passava por lá percebia que era uma boa decisão...cada semana aparecia algo completamente mais narf que a outra. Talvez seja uma obra dadaísta e nem to sabendo...
Como dizem, nunca diga nunca.
Parei numa cena, pois me chamou a atenção que eles estavam usando um Voyage novo, ai continuei. Eram dois vampiros (???!?!?!?!?!?!) mutantes sequestrando uma dona. O cara atrás mordendo o pescoço dela e o da frente correndo pra arranjar um lugar tranquilo pra um lanchinho (comentário infâme, eu sei). Ele pára o carro, fica falando um monte de abobrinha. Ai o cara de trás vem e dá um balaço nele. Ok! Ele explica: o baleado em questão que tinha contaminado o atirador vampiresco, que abominava mutantes. E nessa explicação vem uma das frases de efeito mais poéticas que já vi numa novela: "eu me sinto um homofóbico estuprado por um gay!"
Peraê!!!!! Que diálogo é esse???? Desde o Fábio Assunção em Paraíso Tropical não tinha ficado estatelada com uma frase de efeito*.
A Babi tá na frente do espelho reclamando do seu corpo cheio de hormônios dos 30 anos...
Apareceu uma vampira louca atacando um casal de velhinhos... Por sinal ela voando pra cima deles, literalmente, foi espetacular. A velhinha tacou spray de pimenta na mocréia e ficou dando lição de moral, falando que ela era uma ingrata... Ai a vampirinha vem falar que não precisa usar os olhos porque tem sonar!!!!! E corta a cena...fica por isso mesmo...

A "novela" fala por si... não consigo nem explicar o que esta passando na minha cabeça sobre isso...
Assutador talvez...

*Pense: último capítulo.
Fábio Assunção perseguindo o Olavo (Cap. Nascimento, conhecido como Wagner Moura), o cara ruim da novela, o vilão que rouba pirulito de criança. Ai um dos ajudantes de mocinho, tipo um grilo falante, diz: "Cuidado! O Olavo é perigoso!"
"Perigoso eu também sou!!!" (não funciona...o cara babou a novela inteira...o perigo maior dele era matar as gêmeas de tédio!!)

quinta-feira, novembro 27, 2008

Eu Conheço o Meu Eleitorado (ou "boas" práticas em serviço público)

Em 2005 fiz minha estreia no serviço público. Ao contrário da maioria esmagadora, prestei concurso para minha área de formação. Estava concluindo minha pós graduação em RH, ou seja, estava cheia de idéias, projetos, um monte de conhecimentos novos e atualizados.
Alguns meses depois já havia encarado a realidade: um chefe que está lá há milênios e que tem certeza de conhecer tudo. Sua experiência já o ensinou como proceder em todas as funções a ele atribuidas, e como comandar sua equipe de serviçais, quero dizer, funcionários.
Um dos momentos memoráveis foi ele me ensinando como usar a vírgula ("filhinha, a vírgula vem na frase quando você precisa dar uma pausa pra respirar"), mas antes fosse só isso. Todos os projetos, relatórios e documentos que eu redigia tinham que passar por ele, que traduzia para a linguagem "acessível" aos superiores. Ele sempre me falava: "Eu conheço o meu eleitorado!", afirmava que sabia o que o chefe achava interessante ou não, se ia ler algo ou deixar de lado, enfim, já tinha um esqueminha de comunicação com o alto escalão.
Eu dava pulos de raiva, argumentava, batia boca... mas nada resolvia. Admito que não tinha maturidade para lidar com a situação de maneira adequada. Mas também sabia que continuar naquele esquema era fazer um pacto com a mediocridade. Se a proposta de gestão de pessoas é renovar, nós temos que passar por mudanças. Só eu pensava isso. A orientação era realizar atividades que chamassem a atenção mas que perpetuavam as antigas práticas. Nunca consegui me conformar com tarefas estúpidas. E sempre achei o cúmulo você tratar um chefe como uma criança mimada que deve ser atendida em seus delírios de poder e exigências estapafúrdias.
O resultado dessa batalha era óbvio: fiquei engessada, sem poder executar 1/5 das idéias que tinha, com fama de cri cri, e completamente desestimulada pro trabalho.
Mudei de emprego, fui chamada em outro concurso. Fui mandada pra única área que odeio na minha profissão, e nisso fiquei amargando por quase 3 anos. E depois de tanta luta, finalmente consegui chegar na área de recursos humanos que tanto queria. Finalmente poderia executar aquilo que aprendi...
Hoje minha chefe me passou uma super tarefa, explicou o que precisava, perguntou o que eu achava e mandei bala na execução. Adoro esse tipo de coisa, analisar o processo, organizar os dados, elaborar relatórios, principalmente quando eles exigem que eu use meus conhecimentos de verdade. Passei a manhã correndo, levantando as informações, elaborando instrumentais, tudo que era preciso, mas com um super sorriso na cara. Fui terminar quase 13 horas, mas com a sensação de dever cumprido.
Quando levei pra minha chefe, ela mal leu o que escrevi. Perguntou logo de uma tabela com o nome dos funcionários que recusaram o remanejamento em questão. Eu tinha descrito os resultados da convocação, sem identificar os indivíduos, afinal dar nome aos bois não ia interferir no relatório. Era preciso saber quantos aceitaram, quantos recusaram e por quais motivos, para dai propor uma nova ação. Sem contar que é conhecido o histórico de perseguição a servidores que não "colaboram"...
Ela cortou quase todo meu relatório e pediu pra substituir por um quadro que mostra quem recusou e porquê. No meio da minha argumentação perguntou onde estavam as anotações do que ela tinha pedido, afinal eu não tinha feito de acordo com o que ela havia mandado. Não pulei de raiva como antes, pelo contrário, me abati. Fiquei lá escutando e anotando as coisas.
Quando ela rabiscou o rascunho do tal quadro, no qual o título era maior que um parágrafo não me contive. E mais uma vez ela fechou a questão. E ai o grande flashback do meu antigo chefe: "eu conheço a Fulaninha (a superior a ela, a PG da parada), se ela pega um relatório desse não vai ler, tá muito comprido. Ela gosta de quadro e tabelas explicativos."
Não consigo entender por que superiores hierárquicos desaprendem a ler quando assumem o poder. Aceito que um alto gestor tem muitas atribuições, mas ele deve ter acesso aos processos que ele comanda. E ainda acredito que fornecer informações completas não é ser prolixo.
Devo ter feito uma cara de choro, ou muito feia (principalmente quando falou que eu podia fazer o que eu quisesse com aquele relatório, mas que não era aquilo que ia ser entregue), porque depois de passar minha tarefa, ela pediu desculpa se falou de maneira grossa, fez piadinha falando que ela gosta de coisas bem sintéticas. Disse que eu não precisa fazer isso hoje e me liberou pra vir pra casa.
Eu sempre acreditei que se estou numa função de nível superior se espera que eu tenha um mínimo de autonomia e proatividade. Meu julgamento, dentro das minhas competências, teria um valor, senão um administrativo poderia executar a mesma atividade. Mas parece que estou enganada. Eu forneço meu conhecimento, as chefias assimilam, usam a parte que os interessa e passam o que deve ser cumprido.
Nhé, ainda não consegui me acostumar que as coisas devam ser assim. Mas também não creio que tenha muita saída.

quarta-feira, novembro 26, 2008

Os 5 Centavos


Ontem passei por um Mcdonald´s e resolvi me dar ao luxo de comer um Twix com sorvete.
To lá numa boa, e quando fui pagar o cara me avisa que o preço é R$5,25. Foda, mal lançaram e já aumentou... deve ser a crise mundial... bem que me falaram que em algum momento ela me atingiria... De cara já notei que a quantidade de twix também murchou, que quase não tinha calda... Mas já estava lá, etão resolvi não criar encrenca...
Fiquei catando moedas, pra ver se dava o dinheiro todo trocadinho, mas só tinha 20 centavos. Olhei pro carinha e perguntei se podia ficar devendo os 5 cents que faltavam...só pra não ter que pegar uma nota grande e tal. Ele me olhou como se eu tivesse pedido o sorvete de graça, e me avisou que não poderia fazer isso. Raios! Droga de script que programam nessa galera, não conseguem mover os olhos se não estiver previsto no roteiro.
Acontece...
Na hora de me dar o troco, ele ressaltou que eu tinha 75 centavos em moedas, e que eu poderia doá-los para a caixinha de salvação de crianças com câncer... Qualé?! Na hora de me liberar 5 centavos ele me fez aquela cara de enterro, como se eu fosse uma miserável pedindo pra ser levada pra casa, mas na hora de pegar minhas moedinhas de volta ele vem com aquele sorriso amarelo...
Realmente, fazer caridade com o dinheiro dos outros é muito fácil... e faz um bem pro marketing da empresa (agora o nome chique disso é responsabilidade social, muito em moda no mundo da gestão organizacional). Fora o constrangimento implícito na situação: "sua porca capitalista sem alma, vai matar centenas de crianças com câncer por não liberar 75 centavos?" Se o Ronald Mcdonald doasse o dinheiro que ele usou pra fazer aquela chapinha ridícula no cabelo, salvaria muito mais gente que o troco do meu sorvete.
Confesso minha falta de paciência com essas campanhas de fim de ano, na qual as empresas resolvem fazer o filme com o público e montam uma infinidade de artifícios pra juntar a grana dos outros e fazer caridade em seu próprio nome. E nem vou entrar no debate sobre o Criança Lambança, que todo ano aporrinha por 1 mês inteiro... Eu gosto de ajudar, não custa nada e faz bem pro coração, mas não por uma obrigação implícita, cheia de aparências mas com pouco sentimento (ou preocupação real).
Era só um sorvete, e me rendeu um tanto de considerações aleatórias... Vá lá... Eu e minhas ranhetices...

segunda-feira, novembro 24, 2008

Yahoo Responde!

Eu era uma criança curiosa. Curiosa e isolada do mundo (morei numa vila militar longe da civilização por quase 14 anos). Minha companheira inseparável era a TV. E tudo que ela não me respondia, eu corria pra Barsa e procurava. Quando ganhamos a Mirador, fiquei encantada, muito mais opções de busca.
Cresci uma mulher curiosa. Ainda tenho o costume de buscar conhecimentos aleatórios, de coisas que li ou vi. Mas as enciclopédias cairam em desuso. Viva a tecnologia e a internet!
Confesso, passo um bom tempo pesquisando coisas, termos esquisitos que alguém fala de relance, personagens de filmes baseados em fatos reais e perguntas que não querem calar. Não é a toa que sou campeã de Master...meu nível de cutura (in)útil é elevadíssimo.
A wikipedia seria uma evolução natural pros meus anseios, tirando fato de poder ser alterada por qualquer um cadastrado, que um dia pode estar de saco cheio do mundo e criar uma grande piada com tons de seriedade e verdade. Sem contar que temos "tralálápedias" de todo tipo hoje em dia (acabei de visitar a de futebol...show!). Eu precisava algo mais...
E numa expansão das minhas navegações questionativas sempre me deparo com o Yahoo Respostas. Tem alguma pergunta esdrúxula? Coloque no Google e rapidamente verá inúmeros links do Yahoo responde. E responde cada pérola...
Legal a idéia das pessoas se ajudarem trocando experiências...mas pelo amor de Deus... Ampolas de arovit fazem o cabelo crescer 4 cm por dia? O abto* alimentar ajuda ter saúde? Uma das minhas preferidas: "Quero matar meu marido mas como devo fazer?"
É uma cascata de português criativo, de conselho peba de auto ajuda de boteco boqueta, de idéias idiotas, AAAHHHH!! Fascinante!!!! Melhora... tem gente que copia sites inteiros e cola como resposta...
Já passei uma tarde de ócio inteira percorrendo os caminhos tortuosos do Yahoo, e confesso nunca ter lido tanta coisa idiota junta. E olha que já fui monitora de matérias na faculdade...

Foi-se o tempo de construção de conhecimentos... estamos na fase da demolição deles. Se a Manu criança tivesse um Google em mil novecentos e mini chiclete teria todo o conhecimento do mundo em suas mãos, e um sorriso bobo - encantado de poder saber tudo que sua curiosidade perguntava. Se eu fosse uma criança de hoje provavelmente não saberia escrever meu nome direito (como assim Emanuelle com 2 Ls? Tem que economizar pros meus miguxos do msn naum fikarem cansados de ler um nome taun grande)... e isso não faria a menor diferença...

*abto = hábito (tradução livre)

quinta-feira, novembro 13, 2008

Quem Não Se Comunica...

Sempre recebi e-mails com placas bizarras, com apresentações claras de escrita criativa. Já nem podemos mais falar em erro, afinal vivemos num mundo de "a nível de" e "mim faz", prefiro pensar que a são novas formas de comunicação (viva a comunicação modo MSN!).
Pois esse anúncio fabuloso eu não recebi, eu vi de verdade. Estava atravessando a rua perto do meu trabalho e tive a oportunidade única de registrar mais um caso especial de escrita.
Vendo esse tipo de coisa, parece uma decisão muito acertada acabar com a reprovação nas escolas, isso provocaria um estigma insuperável para o pobre aluno... Tadinho, ele nem sabe escrever o nome, mas temos que passar ele de ano pra não se sentir mal diante dos outros...quem sabe ele será o próximo presidente....
Engraçado, do mundo que eu vim, escrever algo com tantos erros seria digno de pena e de estigmatização...
Mas hoje, quem se importa? Até jornal tem erro de português ("Droga de world incompetente que não percebeu que digitei errado!")

O Mundo Em Que Vivemos


Só pra descontrair...

Fonte: Portal Cocal - www.portalcocal.com.br

COCAL DO SUL - O amor algumas vezes realmente é cego, mudo e sem tato.
Um jovem de 19 anos se apaixonou por uma mulher, ela engravidou e o casal
foi morar junto, em Cocal do Sul. Tudo como manda o figurino, isso se seis
meses depois ele não descobrisse que ela não poderia engravidar, não tinha
nem mesmo os órgãos sexuais femininos e, na verdade, era um travesti. Com a
revelação, na última quinta-feira, ele teve que ser hospitalizado.

O rapaz a conheceu em um bailão há cerca de seis meses e foi amor à primeira
vista. Os dois apaixonados mantiveram relações sexuais e, no fim da "festa",
se despediram. Um mês depois, a jovem bateu na porta da família do ficante e
pediu abrigo: ela estava grávida do jovem de 19 anos.

A sogra adorou a surpresa e prontamente aceitou a nora de braços abertos. O
futuro papai também ficou feliz com a novidade. A barriga começou a crescer
e os dois viveram alguns meses em perfeita harmonia, até que a relação
começou a passar por algumas crises amorosas.

Entre uma discussão e outra, a mulher apanhou e, acompanhada da sogra, foi
até a delegacia de Cocal do Sul para registrar um Boletim de Ocorrência, na
quinta-feira. No local, deu o nome de Bruna de Souza. Rapidamente, o sistema
informou erro, não havia ninguém com este nome. "Começamos a suspeitar de
algo errado. Mesmo apresentando uma gravidez aparente, pensamos se tratar de
alguém que havia fugido de casa ou que estivesse com mandado de prisão em
aberto. Passamos a investigar quem realmente era aquela moça", informa o
Policial Evandro Carlos Rodrigues.

Para a surpresa dos investigadores e mais ainda da família que abriu as
portas para a Bruna, a moça era um homem, está com 19 anos e é natural de
Gravatal. O susto foi tão grande que o companheiro teve que ser internado às
pressas no hospital do município: ele teve um mal súbito com a notícia de
que a mulher era marido.

O jovem não entendeu nada porque o casal mantinha relações sexuais e ele
não havia percebido que a moça tinha órgãos masculino. "O rapaz contou que
sempre que se relacionavam, ela apagava a luz e comandava as ações. Em todos
estes meses, ela não havia permitido que o companheiro tocasse as suas partes
íntimas e, por isso, ele não percebeu nada", explica o policial.

Já sobre a gravidez de Bruna, era apenas uma reação psicológica. Ela
creditava tanto que estava grávida, que o corpo passou a desenvolver a
barriga. "O travesti aparentemente era uma mulher, enganava bem e não tinha
os traços masculinos", acrescenta Evandro.

O caso foi encerrado e o casal, a princípio, iria se separar.

sexta-feira, novembro 07, 2008

Desejo de Matar... A Saga Continua?

Lembro demais da série de filmes Desejo de Matar. O Charles Bronson era o Paul Kersey, um cara pra lá de azarado. Mataram sua esposa, acabaram com sua filha, perseguiram sua empregada, explodiram seu cachorro, pisaram na grama do jardim... enfim, ele foi ferrado de todas as formas possíveis e resolveu dar o troco. Era fantástico acompanhar o filme e esperar o momento mágico em que os punks apareciam, afinal, vilão naquela época era punk. Melhor são as frases de efeito:
"-Você acredita em Jesus?
- Sim!
- Bom, você vai conhecê-lo..."
Mas tá...
A visão de mundo e criminalidade desses filmes, assim como em outros, tipo Robocop, era bem característica e exagerada, com extremos de crueldade, atos de violência pela violência, aquela coisa bem marcante, às vezes até caricata. Ela dava o tom para os filmes, mostrando o motivo de um vingador ou justiceiro aparecer dentro daquele meio, sem ser tachado de mau por executar os outros (um bom motivo justifica atos extremos).
Pois esse mundo de caos violento chegou às nossas vidas. Não com os punks, mas com a mesma crueldade violência sem motivo.
Nem gosto tanto de ficar debatendo assuntos polêmicos de mídia (afinal estes assuntos ficam esgotados pelo senso comum ou falta de qualquer senso), mas realmente eu estou chocada. Cada dia que assisto ao jornal é uma bomba nova. A dessa semana é a menina da mala... Pelo menos por enquanto, porque afinal ainda temos o final de semana.
O comum era ver notícias sobre a violência do Rio, de São Paulo, aqueles casos bizarros, ou de violência "cotidiana" (sequestros, assaltos). Atualmente, em quinze dias, Brasília foi parar no Jornal Nacional pelo menos 3 vezes, e não por causa de políticos ou Congresso. Casos escabrosos de criança apanhando de babá, de criança sendo segurada pela professora pra apanhar dos outros, menina baleada na porta de escola...
Bandido hoje é quase herói. Faz, acontece, e se tiver algum problema é só chamar a imprensa e os Direitos Humanos pra ser defendido e acolhido. Qualquer um sabe que se cometer qualquer crime não passa nem pela delegacia direito (cadeia é só pra quem não paga PA ou arranca casca de árvore). Se a polícia tenta endurecer um pouco, a imprensa diz que estão abusando do poder, que são corruptos, loucos despreparados.
Todo crime tem um menor envolvido, quando não são todos menores. Passar pela DPCA, sócio educativo e liberdade assistida é quase roteiro turístico pra esses moleques. E eles não estão batendo carteira, estão dando tiro nos outros, torturando, traficando. E ainda tem gente discutindo sobre redução de maioridade penal, como se fosse um absurdo tratar esses "anjinhos" da mesma forma que bandidos...
Por sinal, se você tem entre 7 e 16 anos tem dois lados para escolher: ser o bandido ou o cadáver da vez, afinal parece temporada de caça às crianças e adolescentes, todo dia morre pelo menos 1.
E criminoso não tem classe social, porque fulaninho cheio da grana tá matando por ai sem nem dar muito motivo (outro dia o cara deu uns tiros de escopeta no outro dentro de um posto de gasolina porque mexeram com ele).
Infelizmente acho que não vai aparecer nenhum Paul Kersey pra nos trazer a justiça... Pelo menos não um com a competência dele, porque no frigir dos ovos, hoje já temos um bando de gente que resolveu botar uma mão na arma e resolver as coisas do seu jeito...

Tenho que parar de assistir ao Jornal Nacional...

Festa Surpresa!


Sempre reclamo do meu trabalho. Não gosto do que faço, afinal estou na única área da minha profissão que eu simplesmente abomino.
Mas não posso reclamar dos meus colegas...colegas não, amigos do trabalho. Eu fui transferida para lá a força, numa época super revoltada. Fui toda armada, afinal ia trabalhar longe de casa (muito longe de casa).
Só que o pessoal de lá me cativou. A equipe inteira é unida como uma família, se defende, se apoia, se diverte junto.
Ontem cheguei lá, na mesma tranquilidade de sempre e to vendo uma movimentação de comida, de bolo, de salgadinho. Normalmente fazíamos uns cafés da manhã, até ser proibido pelas chefias superiores. Perguntei do que se tratava e me disseram que era a despedida de um funcionário, que foi transferido. Nem dei muita pelota, afinal não me avisaram nada.
Quando Ana Alice chegou perguntei do que se tratava o evento e ela nem sabia que estava rolando.
Chamaram pro tal café da manhã e estranhei que o funcionário homenageado nem tinha chegado, mas de boa, pelo menos reunia a galera.
Margarete, nossa coordenadora, iniciou o evento avisando que essa era uma pequena festinha pra comemorar os aniversariates do mês, eu, Ana Alice e Jesuína. Fiquei boba. Teve parabéns, fila de abraços, presentinho. A coisa mais fofa!
Eu nunca tive uma festa surpresa antes. E confesso que adorei! Não só pela surpresa em si, mas pelo carinho daquelas pessoas conosco. Poder perceber em cada abraço um desejo sincero de felicidade, o bem querer. Não tem preço.
E fico lembrando o tanto de besteira e reclamação que disse/fiz quando fui mandada pra lá... Nem sabia a grande oportunidade que estava tendo. Se não num nível profissional, pelo menos no pessoal.
Muito bom!

quinta-feira, novembro 06, 2008

Se Não Tem Pão...

"Se não têm pão, que sirvam brioches"... frase famosa... Hoje os historiadores já afirmam que a Maria Antonieta nem falou isso de verdade... mas não deixa de ter seu peso...
E a idéia continua a mesma... olha a pérola:

"Os brasileiros devem realizar o sonho da casa própria; não devem deixar passar o momento mágico de ter um carro; uma tv de plasma, que todo mundo quer, agora; o seu computador, e até o primeiro sutiã…"
E a platéia ainda ri... não sei se de puxação de saco ou de nervoso...

Lembro de um boato que os assessores de Lula tinham aconselhado ele a não falar de improviso, era melhor seguir discursos já escritos... Ele deveria seguir mais os conselhos dos outros...

segunda-feira, novembro 03, 2008

É De Doer...

Essa vai até sem foto, pra não promover muito...
Após ignorar o clamor do público, escutar do Rubinho antes da corrida dizendo que ia fazer o melhor possível pra ver se ganhava um pontinho chega ser uma afronta...
O Vettel se mostrou mais brasileiro que essa besta...
Caracas... campeão por uma volta foi foda...
500 metros...
Ficou pra próxima...

O Terminal

Quando eu era criança viajar de avião era o acontecimento. Todo mundo muito arrumado, aquela expectativa, friozinho na barriga... Chegávamos no aeroporto e parecia uma festa de luxo, todo mundo no mesmo esquema, empurrando seus carrinhos de bagagem e esperando seu momento de voar. Isso era caro! Só nas férias que rolava, e nem sempre... Em muitos casos era mais jogo ir de carro, com os sanduíches esquentado no tampão, do que bancar essa mordomia.
Os tempos mudaram tanto... Depois do evento Gol, com passagens em papeizinhos e lanche de barrinha de cereal, viajar de avião é pra todos. Muito bom, realmente não posso reclamar, ir pro Rio por 250 reais é fantástico.
Mas fui reparar o efeito disso no aeroporto. Principalmente depois da aclamada crise aérea. Aeroporto virou um salseiro, quase um verdurão em dia de promoção. É criança berrando e rolando por todos os lados, cachorro cheio de fitinha esperando o dono... o portão do desembarque parece a porta do inferno com gente se acotovelando para ver quem está chegando, mesmo que isso seja difícil pra caramba num vidro fumê. Neguinho gritando pra todo lado, falando alto como se estivesse em casa, povo de chinelo se arrastando entre as bagagens...
Não adianta... perdeu o glamour...

quinta-feira, outubro 30, 2008

Bate Nele Rubinho!!!!


As crianças de hoje não sabem quem foi o Senna. A Fórmula 1 deixou de ser importante, afinal perdeu a graça. Galvão até força a barra, mas o tema da vitória nunca acompanhou um novo ídolo do esporte (ainda acho que o Senna é difícil de ser substituído).
O Rubinho...bem, nem vou perder meu tempo falando o que acho dele... Perdedor é o termo mais resumido que encontrei agora. Mas recebi um e-mail hoje que pode ser a salvação dessa criatura.
Resolvi publicar para ver se o clamor do povo chega mais rápido aos ouvidos dele (embora usar rápido e Rubinho num mesmo parágrafo chega ser uma piada de mau gosto).

Dia 2/11 teremos a última etapa do mundial de Fórmula 1, o GP Brasil. E o maldito Hamilton já está com 7 pontos de vantagem sobre o Massa. Ou seja, basta um quinto lugar minguado pras esperanças brasileiras irem pro espaço.

Mas e o Rubinho?

Sem chances na competição e já que vai largar a Fórmula 1 ano que vem, Rubinho pode ser nossa grande arma secreta no domingo.

Como?

Mole. Basta dar uma porrada bem dada, daquelas que o Hamilton não vai saber nem de onde veio, para tirar o líder da prova e se tornar herói nacional.
Juro que o povo brasileiro vai esquecer que vc entregava as vitórias para o Shumma, que sempre foi um capacho da Ferrari, etc...

Pô, faz isso por nós, brasileiros que nunca desistimos e acompanhamos até o limite da loucura suas derrapagens e afins.
Talvez seja essa a hora de entrar de vez no coração de todos os que acompanham a F1 aqui no Brasil.

Pode ser?
E você? Apóia a nossa campanha?
Repasse ate que alguém envie para o Rubinho...


Um Descanso Pra Cabeça

Leio os jornais do dia pela internet... e dá vontade de arrancar os cabelos. Só desgraça, só morte, crise, eleição dos EUA, mais crise, análises dos assassinatos da semana ( a contagem tá mais rápida que em filme do Rambo)...
Pra relaxar tenho endereço certo: Planeta Bizarro e Terra Popular.
Lá encontro notícias fantásticas, tipo a do lego gigante que apareceu na praia (imagem acima) ou a reportagem da velhinha de 105 anos, virgem, dizendo que sexo envelhece.
E nessa hora tenho a certeza que não precisamos levar tão a sério o mundo e ainda rir da nossa condição.

http://noticias.terra.com.br/popular

http://g1.globo.com/Noticias/PlanetaBizarro

terça-feira, outubro 28, 2008

As Novas Pulseirinhas da Jade

Na época em que passava a novela O Clone virou moda usar a tal da pulseirinha que a Jade tinha, aquela unida a um anel, cheia de penduricalhos. As aulas de dança do ventre bombaram, todo mundo queria aprender a tremer como a Giovana Antonelli e qualquer uma que conseguia rebolar como se estivesse com o pé ligado na tomada estava dando aula por ai.
Mas esse evento não era novidade, novelas sempre foram parâmetro para os novos modismos e comportamentos. O corte/ cor de cabelo (tudo aquilo que uma semana antes era a coisa mais brega da face da Terra), a saia esquisita, a música que gruda como chiclete, gírias, muitas gírias e bordões.
Se repararmos bem, as novelas da Globo entraram em decadência. Não houveram mais grandes tramas que prendiam as pessoas. O esquema de Você Decide (o público que decide o final, de acordo com a empatia com esse ou aquele personagem) tornou o apelo da teledramaturgia meio fraquinho. Ainda existem bordões e modinhas, mas não tão fortes quanto antes. Os grandes autores, clássicos, são substituídos no meio da novela porque não estão dando Ibope. Um bando de atorzinho meia boca virou astro, atriz tem que ser gostosa e pronto, tá famosa.
Quem copiar, então? Como preencher o vazio deixado por aqueles modelos de conduta e relacionamento?
Infelizmente já temos o substituto: o Jornal Nacional.
Quando a Isabela foi jogada pela janela, passamos semanas acompanhando as notícias dos "copycats". Era menino voando (defenestrados...nunca pensei que usaria essa palavra na vida) pelo país. Agora, é a onda de namorados, ex-namorados, cornos, platônicos pegarem os alvos de sua "paixão" e meter um balaço na testa, fazer família de refém... Todo tipo de crime que vira notícia, em seguida tem um monte de caso igual na sequencia. Que é isso? Vontade de ficar famoso?
Eu cresci numa época em que os pais tiravam os filhos da frente da Tv em algumas cenas da novela, porque eram muito fortes e inapropriadas. Hoje, o DFTV, na hora do almoço, exibe as reportagens sobre os assassinatos que aconteceram (note o plural: assassinatoS, que acontecem quase diariamente), mostrando um cadáver coberto de sangue e jornais e o vídeo de câmeras de segurança mostrando o momento do crime. Melhor, ainda explicam com detalhes cada um, quase como um manual de "Faça você mesmo" de crimes caseiros. Sob a desculpa de "liberdade de expressão" são mostradas coisas que nem em filme do Jason era exibido. E aquele que se levantar contra isso é um fascista, que defende a censura, e a ditadura, e a repressão...
Pessoas pelo menos instruídas ainda podem se valer de um mínimo senso crítico e apenas se chocar com o que é passado. Mas é evidente que nos dias de hoje, senso crítico e instrução são artigos raros no mercado. E ai temos um terreno fértil para todo tipo de besteira que é vendido, como idéia, como jeito de ser ou mesmo como forma de contestação. E tudo que aparece na Tv, por mais que acompanhado por uma cara de reprovação da Fátima Bernardes, parece se tornar válido e aceito dentro do esquema social. Choca, gera um monte de análises de "especialistas", comoção pública, debates acalorados e cai em esquecimento, porque é normal...

sexta-feira, outubro 24, 2008

Só Pra Complementar


Já que ontem estava escrevendo sobre ter filhos e crianças...
Recebi esse e-mail hoje:
"Uma escola, que pela escrita do jornal deve ser na Noruega ou Suécia, e tem como alunos crianças estrangeiras, pediu que cada um escrevesse no quadro "Bom dia" na sua lingua.
Detalhe: o guri polones escreveu "Sente na minha pica"!"

Anjinhos!!!

Pena que a foto não ficou tão clara aqui no blog...

quinta-feira, outubro 23, 2008

No Kids!

Engraçado encontrar uma reportagem sobre o livro acima hoje.
Minha colega de trabalho amanheceu no hospital para dar a luz ao seu primeiro filho. Acompanhei as últimas semanas dessa gestação. É um momento curioso. Você ver uma barriga monumental, que se mexe a toda hora, parecendo ter vontade própria. Perceber que todos que conversam com a grávida tem uma história para contar, sobre quando amamentou, sobre como o bico do peito racha, que o leite empedra... Saber que o bebê cresce horrores, e a cada pré natal ele ganhou quase meio quilo. A preocupação se vai ser parto normal ou não, os presentinhos de todo tipo...
Confesso que foi curiosa essa experiência. Mas de verdade, só reforçou a minha idéia de que não rola filhos na minha vida.
Voltando à reportagem sobre o livro, achei fantástico finalmente ver alguém levantando essa bandeira, e colocando as coisas em termos bem simples e duros: crianças são chatas e custosas, além de comprometeram pra sempre a vida da pobre da mãe.
Desde os 12 anos de idade falo que não vou ter filhos. O primeiro motivo que apresentei, naquela idade, foi a mera possibilidade de vingança contra a mãe natureza que me fazia menstruar todo mês (pense numa criança que ficou revoltada com a menarca).
O tempo foi passando, e quando comecei a defender publicamente a idéia de no kids começaram os comentários padrão: você é muito nova, vai mudar de idéia logo logo. Lá pelos 18 anos, ter filhos só significava uma coisa: perder completamente minha liberdade e todas as oportunidades de farra pro resto da vida (fora ser expulsa de casa, como meu pai verbalizou de uma forma muito direta uma vez). Isso sem contar o adeus à vida universitária, e consequentemente vida profissional.
Já aos vinte e poucos anos, por uma ironia do destino, fui atender crianças no meu consultório. Sim, eu continuava detestando crianças, mas o atendimento delas era divertido. Confesso que me apaixonei por cada criança que atendi, com seus problemas e birras. Mas a parte mais linda dessa relação era aquele momento mágico em que você olha pra criança e diz com toda ternura: "Dá tchau pra tia!! Vai com a mamãe!"
Nesse ponto, já tinha outros argumentos para a vida sem filhos pelo menos pra mim: não estava pronta para me dedicar a uma criança, não tinha espaço para esse tipo de responsabilidade na minha vida, falta de habilidade maternal.
Era até complicado quando alguém me dava a notícia de que fulana estava grávida... Automaticamente vinha aquela expressão de pena, de pesar mesmo, do tipo: se fudeu...
Mais um pouco de tempo, e nada do tal instinto maternal aflorar.
E ai comecei a analisar mesmo o fato. Parei para perceber que a idéia que as pessoas cultivam de mães são as coisas mais cruéis da face da Terra. É só dar uma olhada em qualquer novela do Manoel Carlos para se ter uma apresentação didática disto: mãe é aquela que dá sua vida pelo filho, não importa o que tenha que fazer. Deve renunciar a tudo, inclusive a sua felicidade, em função do parido, mesmo que este seja um filho da puta. A felicidade do filho substitui qualquer anseio de realização pessoal, desejo, paixão.
E de verdade, ainda é assim. A mulher perde sua condição de mulher no momento em que se torna mãe. Esse conceito deve ser maior, universal, fechando toda a vida pregressa. A coitada podia ser uma rampeira sem a menor categoria, mas quando vira mãe... ai ai, todo o passado está perdoado.
Nesse ponto de análise, ganhei mais um argumento: não estou nem um pouco disposta a abrir mão de nada meu em função de uma criança.
Mas essa fala causa um turbilhão de reações negativas. As pessoas não falam diretamente, mas pensam: que mulherzinha egoísta!
Talvez eu seja mais altruísta que muitas mães por acaso, porque estou consciente da minha não vontade de procriar e não fico botando menino no mundo por pressão social, ou pior, pra não ficar sozinha.
Hoje, quase com 31 anos, posso dizer que todas as previsões erraram: não mudei de idéia, não quero filhos. Não acho que minha realização como mulher está em volta do meu útero. Continuo não achando a menor graça em crianças (principalmente as de hoje, que copiam o odiável mundo Disney Channel).
Percebi que não saberia criar outra pessoa. Meus cães e gatos são as criaturas mais fofas, mimadas e neuróticas do mundo, imagine o que seria um filho? Um monstro sem limites, desses que aponto na rua e critico. Se por outro lado, conseguisse repetir os acertos dos meus pais, padeceria ao ver que criei alguém que é diferente dos outros, que será discriminado por seu jeito diferente ou por suas idiossincrasias. Talvez se mais pessoas percebessem a responsabilidade que é ter um filho e as implicações disto na sua vida, e de sua prole, os consultórios de terapia infantil ficassem mais vazios (o que é uma criança de 3 anos em atendimento com crise de ansiedade? Acho isso um resultado absurdo de uma criação inapropriada).
Engraçado que não me preocupo mais com defender a idéia, só me acostumei que ela é real pra mim... E toda vez que minha chefe pergunta quando vou ter um bebê abro o maior sorriso do mundo, dou três batidinhas na madeira, e respondo: NUNCA!


Em tempo, achei 20 das 40 razões para não ter filhos... como me deu uma preguiça monmental de traduzir, ta aí a versão em inglês mesmo:

You can wave goodbye to all this ... 20 reasons not to have children

— Childbirth is torture

— You will become a mobile feeding bottle

— You will struggle to continue having fun yourself

— You will lose touch with your friends

— You will have to learn a language of idiots to communicate with your children

— Your children will kill your desire

— Children sound the death knell of the couple

— Having children is conformist

— Children are expensive

— You will be duped into thinking that there is such a thing as a perfect child

— You will inevitably be disappointed by your own child

— You will be expected to be a mother before you are a professional and a woman

— Families are a nightmare

— Children will put the seal on your childhood dreams

— You can’t stop yourself wanting complete happiness for your progeny

— Staying at home to look after children is breathtakingly dull

— You have to choose between motherhood and professional success

— When a child appears, the father disappears

— There are already too many children on the planet Children are dangerous. They will take you to court without a second thought


PS: o melhor das reportagens a respeito é ler os comentários sobre... cada pérola...

quinta-feira, outubro 16, 2008

Por Uma Vida Menos Complicada

Tempo esquisito esse o nosso... a tal modernidade...
Tempo, por sinal, é algo escasso. Tudo se tornou uma correria absurda, em ritmo de videoclipe. Lembro quando estudava na pós um livro sobre os avanços dos meios de comunicação. Os conceitos de tempo e espaço foram reformulados. Tudo é instantâneo. Aconteceu no Japão, já temos os efeitos aqui, ou pelo menos sabemos que vai chegar logo.
E nesse processo de globalização dos espaços temos sempre a tecnologia ditando o ritmo. O que é novidade hoje é obsoleto amanhã, e nós permanecemos nessa eterna busca pela atualização, afinal ficar fora desse ritmo é estar fora da realidade. A coisificação das pessoas é fato.
Eu lembro quando tive que escolher entre um pager e um celular... Escolhi pager, afinal podia receber recados e ligava de volta se quisesse. Celular era uma fortuna, ainda sorteavam linhas. Um ano depois, os celulares já tinham bina, e pouco depois recebiam mensagens... Lá foi a Mobi pro saco... afinal se posso receber as tais mensagens e ainda fazer ligações, bem melhor o celular. E mais... celular pré pago... uma loucura!! Valia demais a troca...
Nesse mesmo período fui ter o primeiro computador dentro de casa. Com internet, uhuuuu...
Uma beleza ficar brigando com o provedor e usando a linha depois da meia noite pra conseguir um acesso boqueta, mas um luxo.
De repente, tudo isso começou a correr mais que o Ben Johnson dopado nas Olimpíadas...
Memórias mais rápidas, HDs gigantescos, ADSL, messengers, câmeras digitais, música no celular, agenda no celular, mp3, mp4, mp7, touch screen, windows mobile, youtube, sincronização, wi fi...
E tudo isso veio ocupar nossas vidas... Por sinal, elas passaram a fazer parte de uma forma excludente, afinal quem não se adaptou saiu pela tangente. Até os mais resistentes tiveram que se render ao ritmo da modernidade, sob pena de fazer parte de coisa alguma, só do passado. E passado só tem espaço em livro de História.
As pessoas se acostumaram a carregar notebooks pra cima e pra baixo, só pela possibilidade de ser necessário. Aprenderam a se organizar na linguagem da tecnologia, sincronizando celulares, PDAs e o diabo a quatro com o computador. Ficar sem acesso à internet é como uma sentença de morte.
Já repararam que não se usa mais relógio? Existe um no celular... pra que outro?
Não se carregam mais fotos das pessoas queridas na carteira, elas estão presa numa câmera ou pen drive. As fotos, por sinal, são descartáveis... Lembram como era especial o momento de uma foto? Filme e revelação eram caros...aquele momento registrado era importante demais e precisava ser coroado com uma foto. Hoje, as pessoas batem foto a torto e a direita, aquelas fotos meio de lado, fazendo charminho, com os 2 dedos (tipo um V de vitória, mas versão adolescente blá...) pra mostrar que é descolado, na moda... até foto no banheiro... fala sério...desperdício... Se bem que não são mais desperdícios pra falar a verdade, afinal tiramos fotos por tirar, não pra marcar uma situação ou lembrar de algo especial.
Todas as exigências de adequação nos levam a uma dependência de métodos muito específicos, mas que já são automáticos no nosso cotidiano. Quantas vezes você tem que carregar seu celular por semana? Atualizar seu sistema operacional? Baixar programas novos para funcionar melhor sua agenda? Trocar o celular porque o seu não tem mais nada de útil (apesar dele continuar fazendo ligaçãoes, como se propôs a fazer desde o princípio)? Quantas vezes pára pra xingar algum desses aparelhinhos por que ele te ferrou de alguma forma? Na real, acho que nem percebemos mais isso no dia a dia... faz parte... mas que ocupa um tempão, ah isso ocupa...
Tenho ouvido falar um monte de livros e sites sobre a busca pela simplicidade como forma de organização de vida. Você deve aprender a usar caneta e papel de novo, porque afinal eles não ficam sem bateria e te acompanham sempre. Você pode registrar seus pensamentos, seus rabiscos, seus compromissos. Uma invenção fantástica! Melhor... eles já te ensinam os métodos pra usar essa nova tecnologia de maneira "adequada e funcional": apresentam métodos de anotar lembretes, como registrar suas contas num papel, como sublinhar um texto... Tudo pra ficar mais simples, mesmo que por um caminho complicado.

terça-feira, outubro 14, 2008

O Peste (ou Ai, Como Eu Amo a TV a Cabo)


Eu dedico as minhas tardes ao mundo cão. Assisto todo tipo de porcaria, rolo de rir com os casos absurdos da Marcia, dou uma passada pela Sônia Abraao e eventualmente vejo algo da sessão da tarde. Hoje fui premiada: O Peste.
Eita filme ruim!
Mas ruim de doer! Consegue extrapolar todos os meus limites de lixo televisivo, e olhe que meu limiar trash é altíssimo.
Eu achava que O pentelho e Highlander 2 eram imbatíveis.
O John Leguizamo não é lá um grande astro, mas era até passável. Lembro dele travestido em Wong Foo, ele foi o Violator do Spawn, recentemente fez o Fim dos Tempos, até ER... De onde ele tirou a coragem pra fazer o peste? Ok, ele fez Terra dos Mortos também...
Por sinal ele é o Samuel L. Jackson latino...tá em todas...

A grande pergunta: como as pessoas conseguem viver sem TV a cabo? Na pior das hipóteses pode acompanhar as desventuras do macaco albino anão da Malásia na Discovery... é menos danoso...

sexta-feira, outubro 03, 2008

Ig Nobel

Nossa, sempre adorei essa premiação!
Com todas minhas contestações ao ambiente pseudo científico em que vivemos, o Ig Nobel serve pra mostrar o quanto de dinheiro é jogado fora em pesquisas completamentes estúpidas.
E viva os brazucas!! Depois da indicação pro Oscar e do ouro olímpico, podemos contar vantagem sobre os argentinos dizendo que já ganhamos um IgNobel!!
Sim, descobrimos que tatus contribuem para pesquisa arquelógica cavando seus buracos.
Show de bola!!!!
Mas devo admitir, nossa participação foi tímida... Olhando os ganhadores do passado é possível localizar pérolas do conhecimento genuinamente científico:
Medicina (1999) - Dr. Arvid Vatle de Stord, Noruega, por cuidadosamente coletar, classificar, e observar cada tipo de recipiente seus pacientes escolhiam quando entregavam amostras de urina.
Paz (1999) - Charl Fourie e Michelle Wong de Johannesburg, Africa do Sul, por inventar o Blaster, um alarme antiroubo para carros que consiste num circuito detector e num lança-chamas flamthrower.
Meteorologia (1997)- Concedido a Bernard Vonnegut, Albany, por sua reportagem,"Meios de depenar uma galinha com o vento rápido de um tornado("Chicken Plucking as Measure of Tornado Wind Speed").
Psicologia (1993): John Edward Mack e David Jacobs, pela sua conclusão de que as pessoas que acreditam terem sido raptadas por extraterrestres provalvelmente foram-no -- e especialmente pela sua conclusão "o objectivo do rapto é a produção de filhos".

É de chorar de tanto rir...

Ainda em tempo, os ganhadores de 2008:

Química: Sheree Umpierre, Joseph Hill e Deborah Anderson "descobriram" que a Coca-Cola é um eficiente espermicida. C.Y. Hong, CC. Shieh, P. Wu e B.N. Chiang foram co-ganhadores da categoria por provarem o contrário.

Nutrição: Massimiliano Zampini e Charles Spence demonstraram que a comida tem gosto melhor quando soa melhor.

Paz: O Comitê Federal de Ética da Suíça sobre Biotecnologia Não-Humana e os cidadãos suíços adotaram o princípio legal de que toda planta tem dignidade.

Biologia: Marie-Christine Cadiergues, Christel Joubert e Michel Franc descobriram que pulgas que vivem em cachorros pulam mais alto que suas colegas que vivem em gatos.

Medicina: Dan Ariely demonstrou que a medicina cara e falsa é mais eficaz que a medicina barata e falsa.

Ciência Cognitiva: Toshiyuki Nakagaki, Hiroyasu Yamada, Ryo Kobayashi e outros colegas descobriram que bolor de lodo pode resolver quebra-cabeças.

Economia: Geoffrey Miller, Joshua Tyber e Brent Jordan descobriram que dançarinas eróticas ganham mais dinheiro quando estão no pico de seu período fértil.

Física: Dorian Raymer e Douglas Smith provaram que uma grande quantidade de cordas, ou cabelo, vai inevitavelmente se embaraçar.

Literatura: David Sims levou o Ig Nobil por seu estudo Você, seu bastardo: Uma Exploração Narrativa da Experiência da Indignação dentro das Organizações.


quarta-feira, setembro 24, 2008

Pontão das Noivas

O Pontão sempre foi um lugar impressionante. Nos idos da decada de noventa era um estacionamento escurinho e cercado na beira do lago, ótimo pra criar um clima e dar uns pegas dentro do carro (às vezes em cima dele também). Um vinho, um papo, uma curtição...
De repente tiveram a idéia de reformar tudo lá, fizeram um super projeto paisagistico, revitalizaram tudo, ficou um show.
Agora o estacionamento é mais iluminado que o Maracanã em dia de Fla Flu. Vive tendo eventos. Tem uns restaurantes chiquerrimos e metidos a besta. Mas o visual... quanta diferença... ficou bonito mesmo.
Fui lá tomar um suco no final da tarde e pude presenciar um dos movimentos mais divertidos.
Devido aos jardins deslumbrantes, o local virou point de noivas. Elas vão em comitiva com fotógrafos e equipes de apoio fazer os álbuns de casamento.
L-I-N-D-O
Primeiro que não entende esse lance novo de tirar as fotos antes do casamento...pra mim sempre foi um evento guardado pro dia da cerimônia e recepção. Mas agora é chique ter um álbum com as tais fotos artísticas das noivas, às vezes das daminhas também. Tirando as loucas que resolvem inovar e fazer álbum na parada de ônibus (meninos...eu vi!!!) ou no lixão (meninos...eu ouvi dizer!!!), toda noiva que se preze tem que dar uma passadinha lá pra pagar esse mico.
Em duas horas vi pelo menos umas 10 noivas, sem brincadeira...todas seguindo o mesmo roteirinho programado.
Ai vem o fotógrafo e fala pra fazer de conta que não está olhando pra câmera... outro fala pra deitar em cima de um tronco retorcido... fazer cara de bravinha... jogar o véu no vento... rolar pela grama como a Madonna em "Like a virgin"...
Sério, elas usam o vestido do casamento mesmo pra isso? E se dá um pau e elas caem? E se chove? E se elas pegam o noivo dando uma escapulidinha com a outra bem naquela hora?
Um mundo de situações absurdas. E hilárias...
Fora o fim da espontaneidade, é o fim da originalidade (mesmo lugar, mesma pose, mesma cara de tacho), e, definitvamente, o fim da picada...

quinta-feira, setembro 18, 2008

E Agora Tem Até Tipo...

Já que está na moda discutir sobre o consumo de álcool...
O fato é beber sempre fez parte do cotidiano, seja ritual de passagem, modo de inclusão em grupos, método de relaxamento, curtição... Como fazer um churrasco sem cerveja? A essência de um happy hour passa por um drink.
Estamos em mais uma época de questionar as drogas lícitas, que por si só já é um conceito bem complicado.
E agora é o momento no qual as pessoas resolveram perceber o outro lado do consumo de álcool. Assim como teve a fase de pesquisas e comentários diários sobre o cigarro, agora temos a outra bola da vez. Eu acredito que daqui uns 50 anos as barras de chocolate virão com um rótulo do ministério da saúde informando que aquela substância causa dependência... mas enfim...
Todo mundo sabe que o abuso dos drinks leva à dependência, mas é aquele saber meio esquecido, meio que não existe no meu mundo. O limiar entre o hábito e o vício sempre fica perdido no meio de milhões de desculpas e justificativas, além da afirmação constante de que não se depende daquilo, apenas se bebe porque gosta, ou porque é legal.
Na época da minha adolescência não acho que se bebia tanto, era um evento tomar um vinho. Hoje temos o suco Gummy, sempre em garrafões de 5 litros, cercados de adolescentes com cara de idiota por todos os lados. Hoje as mulheres entraram nessa onda de maneira fabulosa, disputando com os caras quem bebe mais e botando banca que é a tal por conta disso. Depois da lei seca (impossível não falar dela) é impressionante o número de discussões entre casais pra decidir quem vai dirigir no final da noite...
Mas a origem disso tudo está naquela idéia encalacrada na cabeça de todos que curtir uma noite, ou fim de tarde, passa pela cervejinha, pelo vinhozinho, pela cachacinha...
Eu ainda acredito que alcoolismo é pior que o cigarro, em termos de hábitos e de resultados. Um fumante tá lá perturbando com fumaça, certo. Mas um bêbado consegue pertubar mais, e pior, coloca muito mais risco pra quem está em volta (sem contar o risco pesoal, já assumido). Um fumante sabe desde sempre que é viciado, que depende daquele vaporizador de câncer pra se acalmar, mas o um bebedor só percebe sua situação quando está igual a Heleninha Roitman, pedindo mais um gole mamãe e dançando mambo na lama.

Bom... comecei a escrever por causa de uma pesquisa que li, daquelas bizarras publicadas no G1 sobre os tipos de bebedores... Acho que pelo menos 80% se encaixaria numa das categorias, como sempre acontece nesse tipo de pesquisa...

Veja abaixo os nove tipos de bebedores identificados pela campanha.

Deprimido: Está com a vida em um estado de crise - atravessando um período de dificuldade financeira, luto ou divórcio recente, por exemplo. Motivações: Vê o álcool como uma forma de se reconfortar ou como uma automedicação para ajudar a lidar com as turbulências.

Estressado: Leva uma vida sob pressão no trabalho, o que normalmente leva ao sentimento de não ter as coisas sob controle ou de estar sobrecarregado de responsabilidades. Motivações: O álcool é uma forma de relaxar e de retomar a sensação de controle, ao traçar uma linha entre vida pessoal e profissional. Os parceiros normalmente reforçam este comportamento, ao preparar drinques para os bebedores.

'Social': Têm uma agenda social carregada. Motivações: O álcool é um meio de ligação que unifica a todos e os coloca em uma mesma sintonia.

Conformista: Tipicamente, rapazes tradicionalistas que crêem que 'homens vão ao bar todas as noites'. Motivações: O álcool faz parte do que definem como 'meu momento'. O bar é sua segunda casa, e eles se sentem aceitos e em casa neste ambiente.

Bebedor comunitário: Bebe em grandes grupos sociais. Motivações: Levado ao álcool pelo senso de comunidade criado pelo ambiente do bar. A bebida dá segurança e significado à vida, e age como meio social.

Entediado: Tipicamente, mães solteiras ou mulheres recém-divorciadas, com vida social restrita. Motivações: A bebida é uma companhia que substitui o casal. Beber marca o final do dia, talvez encerrando um jornada de obrigações.

Machão: Normalmente se sente subvalorizado, sem voz e frustrado em áreas importantes da vida. Motivações: Seu lado bebedor é um alter-ego que gira em torno da sua capacidade de beber. A bebida é motivada pela necessidade constante de reafirmar sua masculinidade e seu status em relação a outras pessoas.

Hedonista: Solteiros, divorciados ou com filhos crescidos. Motivações: Beber em excesso é uma forma de expressar sua independência, liberdade e juventude para si mesmo. O álcool é usado para diminuir inibições.

Quase dependente: Homens que moram 'de fato' no bar - que, para eles, é quase o mesmo que a casa. Motivações: Uma combinação de motivos, incluindo tédio, necessidade de se conformar e um senso de mal-estar existencial em suas vidas.


http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL764250-5603,00-CAMPANHA+BRITANICA+DEFINE+NOVE+TIPOS+DE+BEBADOS.html

segunda-feira, setembro 15, 2008

A Vingança dos Nerds

Na década de 80 existia uma série de filmes relacionados com nerds... vingança dos nerds, o retorno dos nerds, os nerds atacam novamente...
Naquela época o conceito de nerd era meio distante... aqui tinhamos os famosos C.D.F., os alunos que tiravam notas boas e não recebiam broncas de professores. E muito sacaneados... Os esquisitos, alvo de apelidos, de empurrões...
Os nerds sempre foram sacaneados pela total falta de habilidades sociais, hábitos pouco comuns, conhecimento em matérias que ninguém dava bola, além de vestuário peculiar (como não pensar em suspensórios e óculos com lentes grossas sem associá-los a nerds?).
Vendo jornal esses dias pude ver a verdadeira vingança dos nerds: LHC!!!!
Pois é... estão testando o tal o mega acelerador de partículas, uma estrovenga que custa bilhões e que tem como objetivo ver a colisão de prótons e encontrar o tal bóson de Higgs. Ou seja, só serve pra um bando de nerds da física comprovarem que estavam certos com suas teorias e quem sabe recriar o Big Bang...
Sou bastante limitada no que diz respeito à Física, mas que diabos eles querem com isso?
Fora todas as explicações quase mitológicas, ainda vem aquele sombra de hipóteses dizendo que essa super experiência pode criar um buraco negro e destruir tudo... Até uma menina de 16 anos da Índia se apavorou e deu um tiro na cabeça (não é piada, aconteceu mesmo).

Nem os nerds do filme pensariam numa vingança tão grandiosa... destruir o mundo para provar que estão certos e o resto está errado?!??!?!?!

Muahahahahahaha!!!

sexta-feira, setembro 12, 2008

Trânsito... Infinito... De Comentários...


Assunto interminável...
As pessoas aqui em Brasília estão horrorizadas com a descoberta do conceito de congestionamento.
A cidade engessada pra 500 mil habitantes está com gente saindo pelo ladrão... e de carro... (Quem em sã consciência acredita que a capital de um país não vai receber imigrantes e só vai ser povoada por 500 mil funcionários públicos?)
Um percurso que antes era feito em 30 minutos, afinal tudo aqui é longe pra dedéu, agora se tornou uma viagem de pelo menos uma hora e meia.
As pessoas ficam desgovernadas todo vez que assistem ao jornal. Um esquema quase de terrorismo, falando da falta de opções, falando que os donos de carros são uns mimados egoístas e acomodados, que morreram não sei quantos nas últimas 12 horas. Mesmo que você leve de boa o assunto e saia de casa mais cedo, já vem acompanhado de uma nuvem de mau humor sobre o trânsito mostruoso que vai encontrar.
Se falta pista, constrói-se mais pista...isso deve funcionar. Herança do papai Roriz, governar Brasília sem construir um monumental viaduto é passar em branco.
Em um ano a cidade virou um canteiro de obras. Fantástico, exceto pela falta de planejamento.
Todas as pistas de grande circulação e que ligam as cidades ficaram bloqueadas, mas com a promessa de melhorar tudo ao final. Chegamos ao ponto em que acabou o asfalto pra tanta obra.
A EPIA, via onde passam caminhões e sempre foi esburacada (desde que me conheço por gente), foi ampliada, ganheou mais duas faixas (ainda não pintadas, é claro) e marginais de asfalto novinho... que desembocam em duas faixas, afinal passam por baixo de uma pontezinha que não pode ser removida.
A EPTG, que liga Taguatinga ao Plano Piloto, campeã de reclamações, ganhou um mega complexo de viadutos, entregues com o atraso normal de construções... Mas também é cheia de enforcamentos e reduções de faixas que, é lógico, só ajudam os congestionamentos (seis pistas desembocando em três... matemática fácil essa).
Até agora as monumentais obras só renderam um gasto fabuloso... monumental... mas solução que é bom...
Uai, por que não usar metrô ou transporte público?
Bom, o metrô daqui nos leva do nada a lugar algum. As poucas linhas que existem não resolvem nada. O metrô não é integrado com rede de ônibus, e as estações não alcançam nem o centro administrativo direito. Um exemplo: se eu quiser ir pro meu trabalho de metrô tenho que pegar um ônibus que me leve à estação da 114 sul, ou do Park Shopping. Lá pego o metrô que pára no meio de Taguatinga. Ai pego mais um ônibus que me leve a Taguatinga Norte. Gastaria a mesma 1 hora meia que já gasto, só que enlatada com uma galera dentro do ônibus. O comodismo do meu carro infelizmnte ganha disparado essa questão.
Os ônibus por sua vez estão sendo apedrejados pela população que quer as vans de volta.
Na boa, existe mesmo engenharia de trânsito ou é piada interna de engenheiros? Na boa, como alguém pode dizer que aquilo foi estudado e que chegaram à conclusão que ia dar certo?
Parece praga da construção da cidade: "Farás planejamentos limitados que não atenderão à população do futuro!!"
Quebra molas... eles pipocam por aqui... deve ser o calor da seca. É só aparecer um vizinho ou morador de condomínio que acredita que a velocidade dos carros está muito alta e pronto...surge mais um quebra molas. Eles parecem frutos do Himalaia, gigantes, ondulados, quebram mesmo se você não reduz pra primeira marcha. Até a versão com sonorizador no meio eu já passei.
Faixas de pedestre... elas são respeitadas aqui. E os pedestres realmente acreditam que o simples fato de pensarem em atravessarem a rua significa o congelamento dos carros. Aquele lance de abanar a patinha e dar o tal sinal de vida é lenda. Quem faz isso são os motoristas que por acaso estão a pé, pois sabem a droga que é um pedestre semi suicida pular na frente do seu carro.
Curiosamente quase todas as faixas são ao lado de paradas de ônibus. Como saber se aquele infeliz está ali parado pra atravessar ou para esperar o ônibus? Adolescentes amam faixas de pedestres na saída da escola. Se amontoam lá pra bater papo... Só isso, porque quando vão atravessar passam pelos carros fora da faixa.
A cada 100 metros temos uma placa sinalizando a bendita. Uma diz que a faixa está a 200 metros... outra contando que a dita está a 100 metros... e finalmente ela aparece. Quem está drigindo vive com o pé no freio rezando pra dar sorte aquele dia...
A lei seca vem salvando vidas, segundo estatísticas. Mas como todo mundo sabe, estatística é uma ferramenta fantástica para provar qualquer besteira usando números. Mas o assunto não é esse. O fato é, quem realmente bebia horrores continua bebendo do mesmo jeito, até mais se bobear. Os que pararam de beber ficaram retardados. De verdade, os motoristas estão muito piores. Dirigem devagar, no meio das pistas, ou cortando feito malucos. Corredor, uma prática comum de motoqueiros, tem sido realiazada por carros da mesma forma, até por mini vans... uma coisa de louco. As pessoas parecem tensas, não podem ver uma viatura de polícia que ficam perdidas. O fim do happy hour transformou os motoristas em uma massa revoltada e atoleimada que conduz carros como se estivessem numa pista de bate bate.

Haja piada, haja paciência, haja tempo...

terça-feira, setembro 09, 2008

A Mulher Perfeita


Estava lendo o site do Terra, sempre gosto de passar os olhos em vários tipos de reportagens e notícias, pra saber como anda o mundo das idéias e o que está sendo "vendido" como certo ou errado pros dias de hoje. Inevitável não passar pelos links dedicados para mulheres...
A seção feminina, deste e de outros também, é uma miscelânea de assuntos: ensina você a fazer exercícios e dietas para ficar linda e maravilhosa, mostra conselhos sobre como se tornar uma profisional de sucesso (quase do tipo "Uma secretária de futuro"), receitas práticas de culinária, dicas fofas de como arrumar o lar, sexo, muito sexo (parece que descobriram que mulheres fazem sexo e não só por amor ou filhos como antes) e como gerenciar relacionamentos. Essa última costuma ser fantástica! 20 dicas de como conquistar um homem, testes para saber se você sabe conquistar, se é boa de cama, como entender a cabeça dos homens... um infinidade de receitas de bolo para criar um relacionamento.

Não é cair naqueles antigos debates feministas, mas as próprias mulheres assimilaram que devem ser completas para agradar ao seu homem (como diz uma destas reportagens) e à sociedade. Elas devem ser meigas, sensíveis e indefesas como princesas para satisfazer ao ego masculino. Devem ser donas de casa fantásticas, surpreendendo ao amado com o bem estar de ter uma casa de filme. Elas devem ser mães, deles (mais um vez tenho que admitir que o Freud não era tão louco) e dos filhos que possam vir daquele relacionamento, evocando aquela esfera de cuidado e compreensão. Ainda devem ser amantes, no sentido de estimular a vida sexual do casal, ser insinuante, sensual, estimulante, uhuuu... E devem ser independentes, afinal hoje em dia não se pode pensar ou falar em dependência das mulheres afinal isso foi abolido. Ai da infeliz que se pronunciar dizendo que seu sonho é cuidar da casa dos filhos! Ela esta sendo retrógrada, não tem sonhos ou anseios, ela não não evoluiu como mulher...
Um dia realmente as mulheres foram massacradas em seus direitos e possibilidades. Mas isso se foi há muito tempo. E todo movimento de "libertação", muito justo e necessário em um momento, acabou criando mulheres que acham que são superiores, que acham que podem tudo, inclusive fazer aquilo que era criticado no comportamento dos homens. A idéia não era igualdade? Como discutir quem é melhor ou pior? São somente diferentes...
Agora parece existir um novo movimento. Depois da liberação se viu o resultado dessa nova postura. Como se chegasse a um meio termo entre antes e depois da libertação feminina. Mas esse meio termo é esquisito, afinal representa todos os comportamentos de antes, acrescidos da necessidade de independência e sucesso na esfera pública (fora do lar). Mudou o discurso mas não sua essência. Não sei, mas essa cobrança parece massacrante da mesma forma...
Posso ser esquisita, mas ainda não consigo me acostumar com essas fórmulas. A idéia deveria ser mais simples do tipo: buscar realização (ser bonita, ser inteligente, eficiente, trabalhar no que gosta, não para os outros, para si, o resto é consequência), bem estar, respeito e bom convívio com os demais (limites de "boa vizinhança"). Se libertar de estereótipos e atribuições massificadas seria um ótima cruzada para as novas feministas, mas sem o discurso de batalha, confronto ou combate, só de busca de um espaço melhor.

Enquanto isso não vem... mulheres, aprendam como ser encantadoras e perfeitas!

"1. Fazer com que ele se sinta um herói
Os homens se encantam quando percebem que podem garantir proteção às mulheres. Não importa a situação pela qual você esteja passando, fazer com que ele se sinta um herói e deixar protegê-la faz dele um parceiro mais feliz.
2. Ter mãos suaves
Eles até podem reclamar muitas vezes da vaidade excessiva, mas os homens adoram sentir mãos delicadas acariciando sua pele.
3. Ficar ao natural
Mesmo que você dedique uma hora diária para se arrumar antes de sair para que ele te veja deslumbrante, ele também adora poder curtir os momentos em que você está em casa relaxada, sem maquiagem, ao natural.
4. Ser adorável com crianças
Ainda que ele não se sinta preparado para ser pai, muitos homens ficam encantados quando percebem que suas parceiras têm um instinto maternal aflorado e que elas se derretem quando se deparam com um bebê de amigas ou até mesmo de pessoas desconhecidas.
5. Usar a roupa dele de manhã
Não perca a oportunidade de colocar uma das cuecas dele ou mesmo a camisa que ele vai usar no trabalho. Essa atitude pode ser muito sexy e fazer com que ele nem se preocupe em chegar atrasado no trabalho.
6. Mostrar sua independência
Nada melhor para um homem do que admirar sua parceira. Claro que existem homens que preferem suas mulheres em casa, mas é cada vez maior o número de homens que gostam quando a mulher demonstra paixão por um trabalho.
7. Decorar o ambiente
Eles gostam de lugares aconchegantes, mas muitos não têm idéia de como consegui-los. Extraia o máximo do seu instinto feminino e use a criatividade para tornar os momentos e lugares em que você estiver com ele muito prazerosos.
8. Fazer "biquinhos"
Sim, esse gesto de menina mimada quando você não está satisfeita com algo funciona de vez em quando. Só tome cuidado para não fazer manha além da conta ou em situações sérias.
9. Usar sapato alto
Muitos homens se queixam do barulho e do incômodo do salto alto, mas eles também adoram ver como as mulheres ficam elegantes quando usam esse tipo de sapato.
10. Arrumar-se para ele
Eles adoram se sentir importantes e poder "exibir" sua parceira toda linda para os amigos.
11. Vesti-lo para ir ao trabalho
Não se trata de escolher todo dia a roupa que ele vai usar para trabalhar, mas de vez em quando dê um retoque em pequenos detalhes, por exemplo, no nó da gravata.
12. Preocupar-se com detalhes em ocasiões especiais
As mulheres têm uma memória invejável, por isso é muito fácil surpreendê-los em datas especiais. Um cartão, uma lembrancinha são sempre bem-vindos.
13. Apelidos carinhosos
Os casais geralmente costumam criar apelidos criativos como "amorzinho", "chuchu" e tantos outros. Alguns homens gostam desse tipo de mimo, mas se certifique de usá-lo somente quando estiverem sozinhos, a não ser que ele tome a iniciativa e comece a falar em público primeiro.
14. Cenas caseiras
Você não precisa aparecer na frente dele usando um avental, estilo dona-de-casa dos anos 50, para poder seduzi-lo ao preparar uma refeição. Mas, eles gostam de ver os dotes caseiros das mulheres. É como alguns dizem: conquistar o homem "pela barriga".
15. Lingeries sensuais
Se há algo que os deixa muito loucos é quando as mulheres usam lingeries especiais mesmo sem ter uma data comemorativa. Use-as quando você souber que vão pode ter um momento a dois naquele dia."

Referência: http://mulher.terra.com.br/interna/0,,OI1865661-EI4788,00-Veja+habitos+femininos+que+encantam+os+homens.html

sexta-feira, setembro 05, 2008

2+0+0+8 = 1+0 = 1


Lembro sempre de um reveillon no qual a Dani fez a promessa de ano novo mais divertida que já vi: fazer algo completamente novo pelo menos uma vez por mês. Isso que é promessa, afinal é um compromisso de renovar e mexer as estruturas durante o ano, nem que seja por um momento.
Não fiz a mesma promessa, mas percebi que este ano já fiz várias coisas pela primeira vez na vida... e é bom demais!

- Andei de moto na garupa (morria de medo)
- Dirigi a moto sozinha (mesmo sendo dentro do jardim já vale)
- Mergulhei!
- Carro novo, 0 km, entregue na concessionária!!
- Fiz sushi, até aquele frito!!!
- Coloquei a mão em um bolo de 8 mil reais, em notas de 50 e 100 reais (não era meu, mas dá uma bambeira na perna de mexer com aquele dinheiro todo)
- Fui em Caldas Novas

Saldo bom pra um ano...

segunda-feira, setembro 01, 2008

Lei Seca e o Mar

Quase propaganda de cerveja hehehe...
Eu fazia parte daquela parcela da população que raramente chegava aos 0,6 miligramas de alcool no sangue. Gostava de tomar um chopinho de leve, só pra relaxar e já estava pra lá de satisfeita. E lógico que a lei seca atingiu diretamente essa parcela. Afinal, quem bebia horrores continuou bebendo horrores, até mais se bobear, e vive se apegando a todos os santos e corrente de bebum pra chegar em casa em segurança e sem multa.
Eu que não bebia muito, xinguei a lei até dizer chega, mas não me arrisco a perder o Juraci por conta de uma cerveja.
Mas com as férias marcadíssimas já tinha um plano: vou tomar todas na beira da praia!!!
Vamos lá, praia, mar e calor combinam com uma cervejinha gelada, bem acompanhada de um camarão fritinho.
Pois meu plano foi por água de coco abaixo...
No segundo dia de Porto de Galinhas fui pra praia cumprir minha meta... Cerveja, camarão, sol, mar... e lá pelas tantas eu tava acabada. E nem foi tanto, no máximo 2 garrafas de cerveja cada um, mas o fato é que eu pedi pra sair...
Voltamos pro hotel, cochilei e acordei com uma ressaca fenomenal, daquelas que eu nem tinha notícia há muito tempo.

Ai pensei comigo...larga de bobeira e curte o dia ao natural mesmo...
Tive que tirar a fotinho do coco também... tirar onda com a foto da cerveja é legal, fica todo mundo babando, mas acordar inteira no dia seguinte (ou após o cochilo da tarde) não teve preço!

sexta-feira, agosto 29, 2008

Cavalos Marinhos

Ainda em Maracaípe vimos o local de reprodução de cavalos marinhos.
Naquela água escura o pobre do jangadeiro se desfez em esforços pra conseguir achar um pra mostrar... e deu certo. Depois de uns 20 minutos mergulhando trouxe uns filhotinhos pra apresentar pros turistas.

Mangue

A visão que eu tinha de mangue era um lamaçal com cheiro ruim cheio de caranguejos...
Pois mais um aprendizado...
Fomos a Maracaípe, onde tem a foz de um rio e o encontro com o mar... Lindo demais!
Sem contar a recepção. Todo o esquema de jangadinhas pra passeio é super bem organizado, o jangadeiro bem informado e divertido (parece gostar mesmo do que faz).
Mas o mangue...
A água estava escura por causa da época do ano, mas lindo demais. Acompanhamos todo o trajeto, vimos todo tipo de caranguejo, até um do tamanho de uma ponta de dedo.


João, o jangadeiro, foi explicando as mudanças que o ambiente sofreu da época da avó dele pra agora, mostrou a mudança do curso do rio, mostrou foto de como a água fica em janeiro (azul azul).
Diversão garantida!