quinta-feira, outubro 30, 2008

Bate Nele Rubinho!!!!


As crianças de hoje não sabem quem foi o Senna. A Fórmula 1 deixou de ser importante, afinal perdeu a graça. Galvão até força a barra, mas o tema da vitória nunca acompanhou um novo ídolo do esporte (ainda acho que o Senna é difícil de ser substituído).
O Rubinho...bem, nem vou perder meu tempo falando o que acho dele... Perdedor é o termo mais resumido que encontrei agora. Mas recebi um e-mail hoje que pode ser a salvação dessa criatura.
Resolvi publicar para ver se o clamor do povo chega mais rápido aos ouvidos dele (embora usar rápido e Rubinho num mesmo parágrafo chega ser uma piada de mau gosto).

Dia 2/11 teremos a última etapa do mundial de Fórmula 1, o GP Brasil. E o maldito Hamilton já está com 7 pontos de vantagem sobre o Massa. Ou seja, basta um quinto lugar minguado pras esperanças brasileiras irem pro espaço.

Mas e o Rubinho?

Sem chances na competição e já que vai largar a Fórmula 1 ano que vem, Rubinho pode ser nossa grande arma secreta no domingo.

Como?

Mole. Basta dar uma porrada bem dada, daquelas que o Hamilton não vai saber nem de onde veio, para tirar o líder da prova e se tornar herói nacional.
Juro que o povo brasileiro vai esquecer que vc entregava as vitórias para o Shumma, que sempre foi um capacho da Ferrari, etc...

Pô, faz isso por nós, brasileiros que nunca desistimos e acompanhamos até o limite da loucura suas derrapagens e afins.
Talvez seja essa a hora de entrar de vez no coração de todos os que acompanham a F1 aqui no Brasil.

Pode ser?
E você? Apóia a nossa campanha?
Repasse ate que alguém envie para o Rubinho...


Um Descanso Pra Cabeça

Leio os jornais do dia pela internet... e dá vontade de arrancar os cabelos. Só desgraça, só morte, crise, eleição dos EUA, mais crise, análises dos assassinatos da semana ( a contagem tá mais rápida que em filme do Rambo)...
Pra relaxar tenho endereço certo: Planeta Bizarro e Terra Popular.
Lá encontro notícias fantásticas, tipo a do lego gigante que apareceu na praia (imagem acima) ou a reportagem da velhinha de 105 anos, virgem, dizendo que sexo envelhece.
E nessa hora tenho a certeza que não precisamos levar tão a sério o mundo e ainda rir da nossa condição.

http://noticias.terra.com.br/popular

http://g1.globo.com/Noticias/PlanetaBizarro

terça-feira, outubro 28, 2008

As Novas Pulseirinhas da Jade

Na época em que passava a novela O Clone virou moda usar a tal da pulseirinha que a Jade tinha, aquela unida a um anel, cheia de penduricalhos. As aulas de dança do ventre bombaram, todo mundo queria aprender a tremer como a Giovana Antonelli e qualquer uma que conseguia rebolar como se estivesse com o pé ligado na tomada estava dando aula por ai.
Mas esse evento não era novidade, novelas sempre foram parâmetro para os novos modismos e comportamentos. O corte/ cor de cabelo (tudo aquilo que uma semana antes era a coisa mais brega da face da Terra), a saia esquisita, a música que gruda como chiclete, gírias, muitas gírias e bordões.
Se repararmos bem, as novelas da Globo entraram em decadência. Não houveram mais grandes tramas que prendiam as pessoas. O esquema de Você Decide (o público que decide o final, de acordo com a empatia com esse ou aquele personagem) tornou o apelo da teledramaturgia meio fraquinho. Ainda existem bordões e modinhas, mas não tão fortes quanto antes. Os grandes autores, clássicos, são substituídos no meio da novela porque não estão dando Ibope. Um bando de atorzinho meia boca virou astro, atriz tem que ser gostosa e pronto, tá famosa.
Quem copiar, então? Como preencher o vazio deixado por aqueles modelos de conduta e relacionamento?
Infelizmente já temos o substituto: o Jornal Nacional.
Quando a Isabela foi jogada pela janela, passamos semanas acompanhando as notícias dos "copycats". Era menino voando (defenestrados...nunca pensei que usaria essa palavra na vida) pelo país. Agora, é a onda de namorados, ex-namorados, cornos, platônicos pegarem os alvos de sua "paixão" e meter um balaço na testa, fazer família de refém... Todo tipo de crime que vira notícia, em seguida tem um monte de caso igual na sequencia. Que é isso? Vontade de ficar famoso?
Eu cresci numa época em que os pais tiravam os filhos da frente da Tv em algumas cenas da novela, porque eram muito fortes e inapropriadas. Hoje, o DFTV, na hora do almoço, exibe as reportagens sobre os assassinatos que aconteceram (note o plural: assassinatoS, que acontecem quase diariamente), mostrando um cadáver coberto de sangue e jornais e o vídeo de câmeras de segurança mostrando o momento do crime. Melhor, ainda explicam com detalhes cada um, quase como um manual de "Faça você mesmo" de crimes caseiros. Sob a desculpa de "liberdade de expressão" são mostradas coisas que nem em filme do Jason era exibido. E aquele que se levantar contra isso é um fascista, que defende a censura, e a ditadura, e a repressão...
Pessoas pelo menos instruídas ainda podem se valer de um mínimo senso crítico e apenas se chocar com o que é passado. Mas é evidente que nos dias de hoje, senso crítico e instrução são artigos raros no mercado. E ai temos um terreno fértil para todo tipo de besteira que é vendido, como idéia, como jeito de ser ou mesmo como forma de contestação. E tudo que aparece na Tv, por mais que acompanhado por uma cara de reprovação da Fátima Bernardes, parece se tornar válido e aceito dentro do esquema social. Choca, gera um monte de análises de "especialistas", comoção pública, debates acalorados e cai em esquecimento, porque é normal...

sexta-feira, outubro 24, 2008

Só Pra Complementar


Já que ontem estava escrevendo sobre ter filhos e crianças...
Recebi esse e-mail hoje:
"Uma escola, que pela escrita do jornal deve ser na Noruega ou Suécia, e tem como alunos crianças estrangeiras, pediu que cada um escrevesse no quadro "Bom dia" na sua lingua.
Detalhe: o guri polones escreveu "Sente na minha pica"!"

Anjinhos!!!

Pena que a foto não ficou tão clara aqui no blog...

quinta-feira, outubro 23, 2008

No Kids!

Engraçado encontrar uma reportagem sobre o livro acima hoje.
Minha colega de trabalho amanheceu no hospital para dar a luz ao seu primeiro filho. Acompanhei as últimas semanas dessa gestação. É um momento curioso. Você ver uma barriga monumental, que se mexe a toda hora, parecendo ter vontade própria. Perceber que todos que conversam com a grávida tem uma história para contar, sobre quando amamentou, sobre como o bico do peito racha, que o leite empedra... Saber que o bebê cresce horrores, e a cada pré natal ele ganhou quase meio quilo. A preocupação se vai ser parto normal ou não, os presentinhos de todo tipo...
Confesso que foi curiosa essa experiência. Mas de verdade, só reforçou a minha idéia de que não rola filhos na minha vida.
Voltando à reportagem sobre o livro, achei fantástico finalmente ver alguém levantando essa bandeira, e colocando as coisas em termos bem simples e duros: crianças são chatas e custosas, além de comprometeram pra sempre a vida da pobre da mãe.
Desde os 12 anos de idade falo que não vou ter filhos. O primeiro motivo que apresentei, naquela idade, foi a mera possibilidade de vingança contra a mãe natureza que me fazia menstruar todo mês (pense numa criança que ficou revoltada com a menarca).
O tempo foi passando, e quando comecei a defender publicamente a idéia de no kids começaram os comentários padrão: você é muito nova, vai mudar de idéia logo logo. Lá pelos 18 anos, ter filhos só significava uma coisa: perder completamente minha liberdade e todas as oportunidades de farra pro resto da vida (fora ser expulsa de casa, como meu pai verbalizou de uma forma muito direta uma vez). Isso sem contar o adeus à vida universitária, e consequentemente vida profissional.
Já aos vinte e poucos anos, por uma ironia do destino, fui atender crianças no meu consultório. Sim, eu continuava detestando crianças, mas o atendimento delas era divertido. Confesso que me apaixonei por cada criança que atendi, com seus problemas e birras. Mas a parte mais linda dessa relação era aquele momento mágico em que você olha pra criança e diz com toda ternura: "Dá tchau pra tia!! Vai com a mamãe!"
Nesse ponto, já tinha outros argumentos para a vida sem filhos pelo menos pra mim: não estava pronta para me dedicar a uma criança, não tinha espaço para esse tipo de responsabilidade na minha vida, falta de habilidade maternal.
Era até complicado quando alguém me dava a notícia de que fulana estava grávida... Automaticamente vinha aquela expressão de pena, de pesar mesmo, do tipo: se fudeu...
Mais um pouco de tempo, e nada do tal instinto maternal aflorar.
E ai comecei a analisar mesmo o fato. Parei para perceber que a idéia que as pessoas cultivam de mães são as coisas mais cruéis da face da Terra. É só dar uma olhada em qualquer novela do Manoel Carlos para se ter uma apresentação didática disto: mãe é aquela que dá sua vida pelo filho, não importa o que tenha que fazer. Deve renunciar a tudo, inclusive a sua felicidade, em função do parido, mesmo que este seja um filho da puta. A felicidade do filho substitui qualquer anseio de realização pessoal, desejo, paixão.
E de verdade, ainda é assim. A mulher perde sua condição de mulher no momento em que se torna mãe. Esse conceito deve ser maior, universal, fechando toda a vida pregressa. A coitada podia ser uma rampeira sem a menor categoria, mas quando vira mãe... ai ai, todo o passado está perdoado.
Nesse ponto de análise, ganhei mais um argumento: não estou nem um pouco disposta a abrir mão de nada meu em função de uma criança.
Mas essa fala causa um turbilhão de reações negativas. As pessoas não falam diretamente, mas pensam: que mulherzinha egoísta!
Talvez eu seja mais altruísta que muitas mães por acaso, porque estou consciente da minha não vontade de procriar e não fico botando menino no mundo por pressão social, ou pior, pra não ficar sozinha.
Hoje, quase com 31 anos, posso dizer que todas as previsões erraram: não mudei de idéia, não quero filhos. Não acho que minha realização como mulher está em volta do meu útero. Continuo não achando a menor graça em crianças (principalmente as de hoje, que copiam o odiável mundo Disney Channel).
Percebi que não saberia criar outra pessoa. Meus cães e gatos são as criaturas mais fofas, mimadas e neuróticas do mundo, imagine o que seria um filho? Um monstro sem limites, desses que aponto na rua e critico. Se por outro lado, conseguisse repetir os acertos dos meus pais, padeceria ao ver que criei alguém que é diferente dos outros, que será discriminado por seu jeito diferente ou por suas idiossincrasias. Talvez se mais pessoas percebessem a responsabilidade que é ter um filho e as implicações disto na sua vida, e de sua prole, os consultórios de terapia infantil ficassem mais vazios (o que é uma criança de 3 anos em atendimento com crise de ansiedade? Acho isso um resultado absurdo de uma criação inapropriada).
Engraçado que não me preocupo mais com defender a idéia, só me acostumei que ela é real pra mim... E toda vez que minha chefe pergunta quando vou ter um bebê abro o maior sorriso do mundo, dou três batidinhas na madeira, e respondo: NUNCA!


Em tempo, achei 20 das 40 razões para não ter filhos... como me deu uma preguiça monmental de traduzir, ta aí a versão em inglês mesmo:

You can wave goodbye to all this ... 20 reasons not to have children

— Childbirth is torture

— You will become a mobile feeding bottle

— You will struggle to continue having fun yourself

— You will lose touch with your friends

— You will have to learn a language of idiots to communicate with your children

— Your children will kill your desire

— Children sound the death knell of the couple

— Having children is conformist

— Children are expensive

— You will be duped into thinking that there is such a thing as a perfect child

— You will inevitably be disappointed by your own child

— You will be expected to be a mother before you are a professional and a woman

— Families are a nightmare

— Children will put the seal on your childhood dreams

— You can’t stop yourself wanting complete happiness for your progeny

— Staying at home to look after children is breathtakingly dull

— You have to choose between motherhood and professional success

— When a child appears, the father disappears

— There are already too many children on the planet Children are dangerous. They will take you to court without a second thought


PS: o melhor das reportagens a respeito é ler os comentários sobre... cada pérola...

quinta-feira, outubro 16, 2008

Por Uma Vida Menos Complicada

Tempo esquisito esse o nosso... a tal modernidade...
Tempo, por sinal, é algo escasso. Tudo se tornou uma correria absurda, em ritmo de videoclipe. Lembro quando estudava na pós um livro sobre os avanços dos meios de comunicação. Os conceitos de tempo e espaço foram reformulados. Tudo é instantâneo. Aconteceu no Japão, já temos os efeitos aqui, ou pelo menos sabemos que vai chegar logo.
E nesse processo de globalização dos espaços temos sempre a tecnologia ditando o ritmo. O que é novidade hoje é obsoleto amanhã, e nós permanecemos nessa eterna busca pela atualização, afinal ficar fora desse ritmo é estar fora da realidade. A coisificação das pessoas é fato.
Eu lembro quando tive que escolher entre um pager e um celular... Escolhi pager, afinal podia receber recados e ligava de volta se quisesse. Celular era uma fortuna, ainda sorteavam linhas. Um ano depois, os celulares já tinham bina, e pouco depois recebiam mensagens... Lá foi a Mobi pro saco... afinal se posso receber as tais mensagens e ainda fazer ligações, bem melhor o celular. E mais... celular pré pago... uma loucura!! Valia demais a troca...
Nesse mesmo período fui ter o primeiro computador dentro de casa. Com internet, uhuuuu...
Uma beleza ficar brigando com o provedor e usando a linha depois da meia noite pra conseguir um acesso boqueta, mas um luxo.
De repente, tudo isso começou a correr mais que o Ben Johnson dopado nas Olimpíadas...
Memórias mais rápidas, HDs gigantescos, ADSL, messengers, câmeras digitais, música no celular, agenda no celular, mp3, mp4, mp7, touch screen, windows mobile, youtube, sincronização, wi fi...
E tudo isso veio ocupar nossas vidas... Por sinal, elas passaram a fazer parte de uma forma excludente, afinal quem não se adaptou saiu pela tangente. Até os mais resistentes tiveram que se render ao ritmo da modernidade, sob pena de fazer parte de coisa alguma, só do passado. E passado só tem espaço em livro de História.
As pessoas se acostumaram a carregar notebooks pra cima e pra baixo, só pela possibilidade de ser necessário. Aprenderam a se organizar na linguagem da tecnologia, sincronizando celulares, PDAs e o diabo a quatro com o computador. Ficar sem acesso à internet é como uma sentença de morte.
Já repararam que não se usa mais relógio? Existe um no celular... pra que outro?
Não se carregam mais fotos das pessoas queridas na carteira, elas estão presa numa câmera ou pen drive. As fotos, por sinal, são descartáveis... Lembram como era especial o momento de uma foto? Filme e revelação eram caros...aquele momento registrado era importante demais e precisava ser coroado com uma foto. Hoje, as pessoas batem foto a torto e a direita, aquelas fotos meio de lado, fazendo charminho, com os 2 dedos (tipo um V de vitória, mas versão adolescente blá...) pra mostrar que é descolado, na moda... até foto no banheiro... fala sério...desperdício... Se bem que não são mais desperdícios pra falar a verdade, afinal tiramos fotos por tirar, não pra marcar uma situação ou lembrar de algo especial.
Todas as exigências de adequação nos levam a uma dependência de métodos muito específicos, mas que já são automáticos no nosso cotidiano. Quantas vezes você tem que carregar seu celular por semana? Atualizar seu sistema operacional? Baixar programas novos para funcionar melhor sua agenda? Trocar o celular porque o seu não tem mais nada de útil (apesar dele continuar fazendo ligaçãoes, como se propôs a fazer desde o princípio)? Quantas vezes pára pra xingar algum desses aparelhinhos por que ele te ferrou de alguma forma? Na real, acho que nem percebemos mais isso no dia a dia... faz parte... mas que ocupa um tempão, ah isso ocupa...
Tenho ouvido falar um monte de livros e sites sobre a busca pela simplicidade como forma de organização de vida. Você deve aprender a usar caneta e papel de novo, porque afinal eles não ficam sem bateria e te acompanham sempre. Você pode registrar seus pensamentos, seus rabiscos, seus compromissos. Uma invenção fantástica! Melhor... eles já te ensinam os métodos pra usar essa nova tecnologia de maneira "adequada e funcional": apresentam métodos de anotar lembretes, como registrar suas contas num papel, como sublinhar um texto... Tudo pra ficar mais simples, mesmo que por um caminho complicado.

terça-feira, outubro 14, 2008

O Peste (ou Ai, Como Eu Amo a TV a Cabo)


Eu dedico as minhas tardes ao mundo cão. Assisto todo tipo de porcaria, rolo de rir com os casos absurdos da Marcia, dou uma passada pela Sônia Abraao e eventualmente vejo algo da sessão da tarde. Hoje fui premiada: O Peste.
Eita filme ruim!
Mas ruim de doer! Consegue extrapolar todos os meus limites de lixo televisivo, e olhe que meu limiar trash é altíssimo.
Eu achava que O pentelho e Highlander 2 eram imbatíveis.
O John Leguizamo não é lá um grande astro, mas era até passável. Lembro dele travestido em Wong Foo, ele foi o Violator do Spawn, recentemente fez o Fim dos Tempos, até ER... De onde ele tirou a coragem pra fazer o peste? Ok, ele fez Terra dos Mortos também...
Por sinal ele é o Samuel L. Jackson latino...tá em todas...

A grande pergunta: como as pessoas conseguem viver sem TV a cabo? Na pior das hipóteses pode acompanhar as desventuras do macaco albino anão da Malásia na Discovery... é menos danoso...

sexta-feira, outubro 03, 2008

Ig Nobel

Nossa, sempre adorei essa premiação!
Com todas minhas contestações ao ambiente pseudo científico em que vivemos, o Ig Nobel serve pra mostrar o quanto de dinheiro é jogado fora em pesquisas completamentes estúpidas.
E viva os brazucas!! Depois da indicação pro Oscar e do ouro olímpico, podemos contar vantagem sobre os argentinos dizendo que já ganhamos um IgNobel!!
Sim, descobrimos que tatus contribuem para pesquisa arquelógica cavando seus buracos.
Show de bola!!!!
Mas devo admitir, nossa participação foi tímida... Olhando os ganhadores do passado é possível localizar pérolas do conhecimento genuinamente científico:
Medicina (1999) - Dr. Arvid Vatle de Stord, Noruega, por cuidadosamente coletar, classificar, e observar cada tipo de recipiente seus pacientes escolhiam quando entregavam amostras de urina.
Paz (1999) - Charl Fourie e Michelle Wong de Johannesburg, Africa do Sul, por inventar o Blaster, um alarme antiroubo para carros que consiste num circuito detector e num lança-chamas flamthrower.
Meteorologia (1997)- Concedido a Bernard Vonnegut, Albany, por sua reportagem,"Meios de depenar uma galinha com o vento rápido de um tornado("Chicken Plucking as Measure of Tornado Wind Speed").
Psicologia (1993): John Edward Mack e David Jacobs, pela sua conclusão de que as pessoas que acreditam terem sido raptadas por extraterrestres provalvelmente foram-no -- e especialmente pela sua conclusão "o objectivo do rapto é a produção de filhos".

É de chorar de tanto rir...

Ainda em tempo, os ganhadores de 2008:

Química: Sheree Umpierre, Joseph Hill e Deborah Anderson "descobriram" que a Coca-Cola é um eficiente espermicida. C.Y. Hong, CC. Shieh, P. Wu e B.N. Chiang foram co-ganhadores da categoria por provarem o contrário.

Nutrição: Massimiliano Zampini e Charles Spence demonstraram que a comida tem gosto melhor quando soa melhor.

Paz: O Comitê Federal de Ética da Suíça sobre Biotecnologia Não-Humana e os cidadãos suíços adotaram o princípio legal de que toda planta tem dignidade.

Biologia: Marie-Christine Cadiergues, Christel Joubert e Michel Franc descobriram que pulgas que vivem em cachorros pulam mais alto que suas colegas que vivem em gatos.

Medicina: Dan Ariely demonstrou que a medicina cara e falsa é mais eficaz que a medicina barata e falsa.

Ciência Cognitiva: Toshiyuki Nakagaki, Hiroyasu Yamada, Ryo Kobayashi e outros colegas descobriram que bolor de lodo pode resolver quebra-cabeças.

Economia: Geoffrey Miller, Joshua Tyber e Brent Jordan descobriram que dançarinas eróticas ganham mais dinheiro quando estão no pico de seu período fértil.

Física: Dorian Raymer e Douglas Smith provaram que uma grande quantidade de cordas, ou cabelo, vai inevitavelmente se embaraçar.

Literatura: David Sims levou o Ig Nobil por seu estudo Você, seu bastardo: Uma Exploração Narrativa da Experiência da Indignação dentro das Organizações.