quinta-feira, novembro 19, 2009

Eta, Eta, Eta... Não Rima Só Com Tieta


Eu me sinto em Santana do Agreste... Antes da luz de Tieta...
Brasília não foi atingida pelo mega apagão que assombrou o país... e na verdade nem precisa.
Aqui as conexões da companhia de eletricidade (CEB) são feitas açucar refinado... bateu dois pingos de água e derrete tudo. E nem precisa se dar ao trabalho de ligar pra saber o que está acontecendo, todas as linhas estarão ocupadas.
Ontem, em mais uma noite de pisca pisca só conseguimos falar com a CEB 1 da manhã...pra saber que eles não sabem o que aconteceu...talvez um raio... talvez mundo redondo do presidente (http://www.youtube.com/watch?v=hOXOsZp8YFo), ou os gremlins...
O fato é que pagamos uma baba de impostos e taxas pra qualquer concessionária de energia elétrica, e no final das contas observamos que essa dinheirama esta no bolso de algum safado.
E na hora que acontece algo sério e a população resolve pedir uma explicação temos que ouvir aquela balela, que por uma semana nos empurraram goela abaixo. E nada de procurar culpados. Fora o tempo... afinal o governo esta muito ocupado com a campanha para as eleições do ano que vem (como existe essa idéia de "blindar" um possível responsável?).
E enquanto eles ficam brincando de contar lorotas nós ficamos de vela na mão... pelo menos disfarça o nariz de palhaço...

quarta-feira, setembro 23, 2009

Um Viva para Vanusa!


Seja labirintite, goró, momento Tarso ou que mais puder ser, o fato da Vanusa estarrecer o país com sua interpretação "criativa", quase autoral, do Hino Nacional já teve seu primeiro reflexo:
Uma lei federal obriga as crianças cantarem o hino nas escolas públicas e particulares semanalmente.
Ok, tipo, na minha infância existia a tal hora cívica, na qual todos os aluninhos iam pro pátio, hasteavam a bandeira, cantavam hino, faziam apresentações relacionadas aos símbolos...kit completo.
Em algum momento acho que entenderam que isso devia estar ligado a um complô militar para se manter no poder. E como qualquer coisa que remeta ou lembre a ditadura militar é repudiado, nunca mais vi isso...
Graças a isso compartilhar momentos hilários como concursos pra ver quem canta o hino inteiro, ou ver jogadores de futebol cantando Mmmm...Mmmmm... tensos quando a câmera passa e destaca que ele não sabe cantar o hino... um dos meus preferidos no youtube foi o pout pourri de "astros" dos ídolos tentando cantar o hino (http://www.youtube.com/watch?v=xiLB1kQeGik) ...
Vanusa, você salvou uma nação!

terça-feira, agosto 04, 2009

\0/

Origem: http://diversao.terra.com.br/gente/noticias/0,,OI3906997-EI13419,00-Brincadeira+de+humorista+do+Panico+no+Twitter+irrita+Rubinho.html

Li a notícia...
Testei no google em seguida...
Fato... sempre em segundo lugar...


Em tempo, vale lembrar que tudo é uma questão de perspectiva, afinal o 2°. lugar ainda é o 1°. perdedor...

O Cão Botou Nóis Pra Discursar

Fora o absurdo de toda a situação, me diz o que era a cara do Collor vociferando ontem no Senado?
Se fosse na Record no meio da noite eu acharia que era uma daquelas sessões de exorcismo, mas não... era o "senador" Collor mandando o outro dobrar tudo o que tinha dito e "digerir"... Se elle ainda fosse presidente teria mandado dobrar e enfiar aonde achasse melhor. Mas dentro de toda aquela pose mandou só mastigar e digerir...
Talvez pudessem colocar o Dr. Castanho da novela das oito pra ficar narrndo ditaticamente (igual fazem na novela mesmo) o beabá de um ataque digno de filme.
Aqueles olhos esbugalhados, o corpo todo rigido, movimentos mecânicos, o tom de voz fissurado... e isso porque o outro só lembrou da época em que foi derrubado, nem chegou a tecer comentários sobre motivos ou merecimentos.
Fantástico também acompanhar como é a platéia do Senado em dia normal de "trabalho"... meia dúzia de gatos pingados... Talvez por isso tantos atos secretos...ninguém nunca está lá pra saber o que ta rolando...

segunda-feira, agosto 03, 2009

Red Apple

Final de semana divertido.
Depois de um merecido e suado abono na sexta, aprontamos uma viagem rápida pro Salto do Corumbá.
Uma boa oportunidade para relaxar numa cachuleira...pertinho daqui, natureza não tão selvagem (nada de trilhas absurdas, insetos assassinos), baratinho, confortável...uma boa pedida.
De manhãzinha pegamos o carro e partimos pro Extra comprar os snacks de viagem e protetor solar básico. Nesta parte percebemos que não existe mais protetor solar básico. Pra falar a verdade só tinhamos 2 opções: oleo bronzeador (que pra quem esta com cor de palmito não é nada recomendável) e um bloqueador solar importado fantástico (nada recomendado pra quem está esperando o salário do mês entrar na conta). Detalhes... deixamos pra comprar lá...
Estrada tranquila, papo gostoso, perdi a entrada, voltei...e lá estamos.
Ao contrário da outra vez que estive lá, o lugar estava lotado... mas também final de férias de julho não podia ser diferente.
E quanta farofa...
Encontramos uma barraquinha com primeiras necessidades, inclusive o protetor solar...o Red Apple... bom entre um desconhecido e nenhum...melhor arriscar...
Na boa... que dia divertido...muitas risadas, uma água gelada de rio, uma cervejinha na areia... até bife a milanesa eu fiz (já que o clima é de farofa...vamos lá)...
Resultado positivo, consegui recarregar a bateria...
Quanto ao protetor de marca desconhecida, ele é ótimo...melhor que qualquer outro de marca... sinal disso é que continuo com o bronzeado de um palmito...tirando a bunda, afinal pra que gastar tempo em passar um protetor desconhecido antes de tomar sol? Era só pra garantir, não é mesmo...
Pra dizer que não estou diferente, agora eu pareço um charmoso babuíno... Babão!

domingo, abril 26, 2009

A Pergunta do Fantástico

Essa semana foi tumultuada no campo das notícias. No momento em que não estamos xingando os deputados que roubam nosso dinheiro (como se isso fosse alguma novidade) ficam as chamadas sobre a decisão polêmica do toque de recolher pra menores.
O debate hoje no fantástico é esse: quem deve regular a vida dos filhos: a justiça ou os pais?
Quando eu era adolescente se minha mãe estipulasse um horário para estar em casa, eu provavelmente estaria lá. Se eu desobedecesse, tinha a clareza das implicações disto, não sairia barato. Meus pais sabiam as notas que eu tirava na escola, conheciam meus amigos, sabiam o que eu fazia, mesmo quando eu tentava esconder. Eles realmente cumpriam sua missão de me educar, estando vigilantes e presentes. Um não bem dito era uma forma de me educar, e eles não ficavam nem um pouco culpados por isso. Era o papel deles me dar limites.
Minha geração foi uma das últimas felizardas a ter isso: Família.
Se olhar os moleques de hoje com mais cuidado é de dar pena. São umas criaturinhas completamente estéreis, sem formação de valores, sem referencial de família, sem noção de limites. As amizades são mais frágeis, se é que ter um monte de miguxos no orkut é ter amigos.
Em algum ponto nebuloso do passado recente, dar limites se tornou quase um crime. A culpa que pais e mães sentem por não estarem presentes ao lado de seus filhos foi compensada com o sim para tudo. A ausência de família virou motivo para presentinhos.
Lembro de uma reportagem do próprio fantástico, na época que aquele cara matou a ex namorada, menor de idade. Em algum momento questionaram como uma mãe deixa uma filha de 13 anos namorar com um cara de 19. Em um dos depoimentos, a guria fala na cara da mãe que se estivesse apaixonda namoraria sim, não importa o que a mãe achasse. A pobre da mãe ficou lá, com aquela cara de tacho.
O poder dos pais foi destituido há muito tempo.
Parece que nesse país tudo que remete a um limite é logo associada à ditadura, e ai vem todo aquele desespero pela defesa da liberdade. Está mais que na hora da gente se libertar disso. Limites não são maus. Limite não é supressão de direitos. E no fim, direitos sem deveres são mais ditatoriais do que qualquer regime político.
Hoje não temos mais a estrutura de família. Essa gana em incluir todo mundo para que ninguém se sinta a parte (mundinho politicamente correto) acabou oficializando uma infinidade de equações que resultariam numa família, mas que ao fim não formam nada. Por sinal, nem a velha fórmula pai+mãe+filhos funciona mais. Não existe mais o compromisso em formar alguém, em se responsabilizar por alguém. Responsabilidades pesam, e ninguém hoje quer se responsabilizar por nada. Somos vítimas de tantas coisas, ainda ter que carregar o peso da responsabilidade??
Pais são reféns dos próprios filhos, que respondem, enfrentam, agridem, matam. Se eles não conseguem colocar um freio nisso quem poderá?
Na real, um moleque de 15 anos não tem que estar na rua o meio da madrugada.
Se olhar qualquer jornal hoje já pode saber que a marginalidade está se escondendo atrás do ECA pra conseguir cometer seus crimes sem punição.
E na boa, se os moleques de hoje não sabem ouvir o não de um pai, tlve da justiça escutem. Por sinal será educativo pros 2 lados, pais lenientes e filhos desregrados.
E a ação da justiça não é uma agressão ao estado de direitos, às liberdades individuais.

segunda-feira, abril 13, 2009

Segunda Feira

Prelúdio
Pós feriado. Preguiça matinal rotineira. Um friozinho interessante. Como estava sentindo minha perna pesada achei uma boa usar minha meia calça suave compressão. Sabia que o dia ia ser corrido, mas até que de boa.
Manhã tranquila. Acho que finalmente terminei um documento que estou ruminando há quase um mês. Sem muito estresse, sem muita aporrinhação.

13:35
Já tinha ligado pra loja de colchões e marcado a entrega pra amanhã. Bem melhor. Vai tudo dar certo hoje.
Minha chefe entra na sala pra avisar que esta indo almoçar. Pergunta o que estamos fazendo e a quantas anda um processo lá. Minha colega começa a explicar e de repente explode. A chefe questiona o que não foi feito, o que não foi dito, o que os outros deixaram de fazer, mas sempre colocando que nós é que somos bagunçados. Resmunga, agride, xinga... e sai ventando... ficamos com cara de ovo.

14:03
Saio do trabalho correndo antes que piore. Já reuni com a equipe e preparamos a estratégia pro nosso gerente não ser degolado quando chegasse do almoço.
Tenho duas missões simples: comprar uma secadora de roupas e pagar minha conta na Renner.

Pego minha mãe na casa dela. Aproveitamos pra terminar de lavar a roupa, mimamos os cachorros e saimos.

Dentre as opções de shopping, o Park Shopping pareceu a melhor: tinha uma Renner e uma loja de eletrodomésticos. Ontem a noite já tinha visto no site desta loja e tinha a lavadora que eu queria.
A fila da Renner devia ter me servido como aviso, mas pensei que era só lenteza dos processadores dos clientes que estavam lá, afinal auto atendimento é ótimo, mas deveria ter workshop pra grande parte dos usuários.
Dos 6 postes de auto atendimento um não aceitava cartão com chip, outro não estava imprimindo, outro não estava nem ligado. Fui pra um deles. Escolhi, ouvi aquele blá blá eletrônico, passei meu cartão, senha... e água. Transação não efetuada. Na hora lembrei da outra vez que fui pagar uma carnê lá e bloquearam meu cartão (suspeita de clonagem, segundo o banco). Voltei pra fila e esperei o outro poste. A mesma coisa. Nesse momento eu já estava com vontade de chutar alguém. Mas pagar aquela titica não rolava. Olhei a fila de atendimento com pessoas de verdade. Lembrei que eles só aceitam dinheiro, afinal quem quer pagar em cartão usa a droga do poste.
Emputecida, sai dali pensando em pagar pelo site mesmo. É claro que tem a sacanagem de cobrar pelo boleto (que se não me engano é contra a lei), mas não estava afim de ficar ali tentando e arriscar perder meu cartão de novo.
Fui comprar minha secadora. Cheguei na loja e fico com aquela cara de tacho esperando um dos atendentes resolver aparecer. Eles parecem que se escondem nos computadores, como se estivessem consultando algo, só pra não dar atenção. Quando um aparece me diz que não tem.
Nessa hora meu pé começa a doer. Ao que parece a meia calça estava tentando arrancar minha unha, pelo menos a sensação era essa.
Já que não resolvi nada, decidimos ir ao Pátio Brasil.
Novamente na Renner, com uma fila bem menor, fui ao poste. Todos funcionando. Mas o meu não. Passei o cartão e nada, transação não efetuada. Procuro um dos atendentes, que estão passeando pela loja de braços dados. Quando aparece um pergunto se tem algum problema com os cartões Mastercard (o de maior cobertura segundo a propaganda... só se for de cobertura em problemas, porque o raio do cartão vive fora do ar). Lógico que a atendente me olha com aquela cara de pasto e diz "Ahn?". Sorte que o cartão da minha mãe é Visa, este sempre funciona.
Sai esbravejando, mas pelo menos resolvi.
Cheguei na loja de eletrodomésticos. Parece que faz parte do treinamento deles ignorar clientes. Quando alguém resolve me dar atenção fala a mesma coisa... tem mas acabou.
Já que estou na chuva... bora pro Conjunto Nacional. Lá tem todas as lojas grandes de eletrodomésticos. Mas no dia de hoje não seria assim... Todas as secadoras do mundo acabaram.
Nesse ponto já me sentia como um chinesa que teve os pés cortados. Dor!!!! E naquela hora sair dali significaria mais uma hora e meia de congestionamento.
Acho que criei novas definições para o rabugentismo. Mas pelo menos resolvi pagar um lanche pra minha mãe... gosto de de fazer esses mimos. Deixei ela escolher a torta mais bonita, tudo uma beleza.
Agora diz que o cartão funciona... Lóóóógico que não!!! Toda a extensa cobertura do Mastercard está fora do ar.
Ah...foda-se o congestionamento...vamos pra casa. Era a primeira vez que minha mãe viria à minha casa.
Ligo pra Darth pra dar notícia e ai percebo algo de esquisito no celular. Bom, a quedinha de 30cm de ontem noite foi suficiente pra acabar com o flip slide do aparelho. Ele ta lá...novinho e escangalhado.

Na boa, haja murphion nesse mundo...

E é só segunda...

domingo, abril 12, 2009

Jagatá Vertical

É a primeira vez que moro em apartamento. Lógico que tem suas restrições, questões de limites, volume da vida mesmo.
Fora as adaptações normais do evento mudança, começo a perceber as diferenças de estar em um condomínio. Por mais que você seja reservado, sua vida faz parte do todo. Quem esta ao seu lado, acima ou baixo, sabe se acorda no meio da noite pra usar o banheiro, se pediu comida chinesa, se saiu atrasada pro trabalho, se decidiu deixar o salto de lado por um dia. Não tem como escapar... e inevitável não começar reparar...
Nos primeiros dias me constrangia de ligar a torneira mais tarde da noite. O prédio parece abandonado. Como num episódio do Stargate SG1, todo mundo apaga num horário marcado. Tudo escuro.
Parece que ninguém aqui tem vida social. Sete horas da noite o estacionamento já está completamente lotado, todos em suas casinhas, vendo a novela e cuidando dos bebês. Sim, muitos bebês e crianças pequenas. Ok, se eu tivesse filhos pequenos realmente estaria em casa às 7.
Meu apartamento é bem no cantinho, o penúltimo do corredor. Tenho um vizinho de frente, um na diagonal e o do lado. E eles vivem numa comunidade hippie pós moderna. Estão todos em comunhão de residências, sempre com as portas abertas, quase como quartos de um grande sobrado. Confesso que passo olhando pro fim do corredor com medo de um dia pegar alguma situação constrangedora.
Os vizinhos da outra ponta também têm esse hábito. Porta com porta, mas sempre uma brecha pra acesso à extensão do próprio apartamento.
O mundo tecnológico criou muitos eletrodomésticos bem interessantes, tipo o exaustor... o famoso Suggar. Principalmente em pequenos espaços, ele é fundamental pra você não lembrar daquela picanha na grelha elétrica que fez no almoço de domingo durante toda a semana. Mas aqui isso parece algo meio proibido, afinal neo hippies se desapegaram desses artifícios capitalistas. Todos cozinham de porta aberta, compartilhando com o condomínio seus menus.
Ainda não presenciei, mas tenho certeza que quando as crianças começam a chorar os pais soltam elas pelo corredor. Talvez elas fiquem aterrorizadas com o eco de seu próprio choramingo e parem de pertubar. Ou apenas seja pra ter aquele minuto de paz. Mas tipo assim... um dos motivos de escolher não ter filhos é não ter o mínimo saco pra berro de criança. Dai se supõe que escutar o berreiro do filho dos outros, que não são nem minha família nem meus clientes, é um porre.
Gosto de passar um bom tempo na janela olhando a paisagem. À noite me sinto na Little São Conrado: aqui ficam os prédios da classe média/ média alta... do outro lado da rua as luzinhas do Varjão subindo pelas encostas. Uma fofura! Sem a praia do Pepino infelizmente...
Fico só de olho no movimento na entrada do prédio. Fora a alta rotatividade de babás (não teria como ser diferente), de tempos em tempos tem algum marmanjo encapotado descendo pra fumar. Nas primeiras semanas me perguntei se era regra do condomínio a proibição de fumar dentro do prédio, mesmo nas áreas privativas. Dei uma lida no manual de normas e nada... Percebendo o alto índice de pestinhas, ops, crianças, matei a charada. E por isso os caras sempre descem com uma cara de putos da vida.

Darth já me avisou que a vizinha tá doida pra me conhecer... Meda... ainda não estou pronta pros rituais de iniciação...

terça-feira, março 31, 2009

Ao Vencedor as Batatas


Sai tarde do trabalho e ainda tinha que fazer meu almoço. Nada demais. Como nem faço grandes refeições durante o dia elaborei meu cardápio nos longos 5 minutos do trajeto trabalho - casa (tinha que tirar onda quanto a isso).
Batatas... lembrei que elas cozidas e levemente grelhadas no forno elétrico são uma delícia.
Batatas - OK
Requeijão - OK
Manteiga - OK
Forninho - OK
Mãos a obra.
Mas nada tão simples pode ser tão complicado de ser preparado.
Era só colocar pra ferver um pouquinho pra adiantar, partir, botar no forno e pronto. Sei que assim ela perde os nutrientes, mas seria rápido, afinal a batata era pequena.
Coloquei na panela, separei uma linguiça fininha pra acompanhar, um tomate e cenoura pra saladinha, deixei tudo preparado pra esperar a batata.
A essa altura já era 15:30, nada de almoço, o mau humor da fome batendo forte, resolvi ir comendo a cenoura, no melhor estilo Pernalonga. Claro que ai o apetite despertou. Então mandei o tomate, como se fosse uma maçã mesmo.
Nada de batatas...
Resolvi ir adiantando a linguiça, só pra ficar rapidinho. Piquei tudo, fritei, temperei... e o prato principal continuava borbulhando na panela. Tirei o miolo dela, pra ficar mais rápido. De quebra resolvi comer a linguiça.
16:20
Ela parecia no ponto...coloquei no forno, passei a manteiga e deixei mais um tempinho.
Liguei pra minha mãe, liguei na lavanderia, falei no gtalk, revisei meu contrato...
Achei que agora já dava. Nem era mais fome, era só aquela sensação de que faltava algo pra fechar o processo.
Coloquei tudo no prato, botei o requeijão, e me sentei confortavelmente no sofá.
Batatas semi-cruas, sem sal (por que eu lembraria do sal não é verdade), com a manteiga despejada pelo prato (quando tentei dar a primeira garfada a barquinha virou e derramou tudo) e o requeijão parecendo decoração de marzipan (pra isso eu não tenho explicação).

Fácil... Há!

domingo, março 29, 2009

1o. Pessoa do Plural

Confesso... é tanta coisa junta que nem tenho tido mito tempo, ou disposição, de escrever... mas esta novidade merece...
CASA NOVA!!!
Sai do ninho!
Foi tudo num impulso....eu e Darth começamos a procurar casa. Não que já não tivessemos feito isso antes, mas era só um olhar algumas pela internet, comentar como era massa, como seria bom. Botavamos algum defeito ou simplesmente deixavamos de lado.
Só que agora foi diferente. Olhamos, procuramos no jornal, ligamos para os anúncios, marcamos visitas.
E todas deram errado. Achamos uma casa muito fofa, mas acabara de ser alugada. A outra casa que vimos não deu pra pegar a chave, afinal a imobiliária ficou de merda por causa do horário.
E de repente aconteceu... Num papo na internet descompromissado nossa casa apareceu.
Vimos as fotos, planejamos, fizemos as contas... quando chegamos pra olhar já era... sem perceber tinhamos uma casa nova!
Mudamos no esquema acampamento mesmo, com um isopor cheio de gelo e 2 colchonetes.
Em uma semana fomos mais ao mercado do que em todo o ano de passeios noturnos pelo Extra. E aquela correria de ver promoções de móveis, de geladeira, de TV, cama... uma loucura.
A geladeira por sinal... Compramos naquela promoção da geladeira cheia: você compra a geladeira com um preço muito bom e ela ainda vem cheia. Show! Quando ela chegou percebemos que agora tínhamos uns 20 litros de refrigerante ruim e uma caixa de cerveja desconhecida. Uhuuu!
Desde que mudamos não tem um dia que não chegamos em casa com alguma sacola ou algum pacote... e muitos planos, muitas idéias de como ocupar esse espaço e torná-lo cada vez mais nosso.

quarta-feira, março 11, 2009

Não Tem Preço

Outro dia vi um comercial sobre o Mastercard... Eles falavam que é o cartão com maior cobertura em todo país.
Há!
Eu tinha um cartão Visa há muito tempo. Um dia o banco cancelou ele, por motivo de segurança (me disseram que era um recurso de segurança especial, quando identificavam uma operação que podia ser clonagem de cartão...no caso um pagamento na renner). Depois disso me enviaram um cartão mudando a bandeira pro Master.
Percebi mas não pensei em reclamar, afinal tudo era a mesma coisa. Inocência minha (ou um misto de preguiça com estupidez).
Desde então tive que ressucitar meu talão de cheque afinal de tempos em tempos sou surpreendida com algum lugar que não aceita o Master... a máquina quebrou e não voltou, ele tá fora do ar...
Me disseram que alguns bancos só oferecem o Visa pros clinetes com renda melhor...
Me disseram que nem adianta pedir outro cartão mudando a bandeira...

Maior cobertura do país... realmente não tem preço...

sexta-feira, fevereiro 06, 2009

Concurseiros


Numa época remota você estudava a vida inteira pra chegar na faculdade e finalmente estudar o que gosta. Poderia exercer sua vocação, escolher uma profissão legal, ou pelo menos conquistar o status de profissional graduado.
Nos tempos atuais isso não existe mais.
Já vi vários casos de colegas de trabalho que colocam os filhos, ainda no segundo grau, pra fazer cursinho de concurso bem cedo, pra ver se a criatura arranja uma teta pra mamar e resolver o problema da família. Aqueles que tem um pouquinho mais de tempo ou recurso vão fazer qualquer faculdadezinha, pra garantir um salário melhor e poder concorrer a uma vaga de nível superior.
Não importa a área, é nível superior, to dentro.
Pipocam cursos boqueta, que são "autorizados" pelo MEC, e que distribuem diploma sem muito questionamento.
Direito sempre foi concorrido, mas agora é muito mais, afinal os melhores salários de concurso são pros "devogados"...
As faculdades particulares se tornam reféns dos alunos, que ganharam o direito de revogar qualquer decisão de professor (nota baixa, cobrança de faltas) porque estao pagando pelo ensino. As universidades públicas, por sua vez, se fecham naquela empáfia de construtores do saber, e se isolam desse meio, colocando professores e acadêmicos no mercado (aqueles estudantes profissionais, que passam 20 anos dentro da universidade, só estudando e vivendo de bolsa).
Mas voltando aos concursos...
Eu bato na tecla que o serviço público vai entrar em colapso dentro de uns 15, 20 anos. Os profissionais que estão assumindo cargos importantes não possuem as competências necessárias pro exercício de suas funções. É claro que o trabalho forma conhecimentos, mas o caminho fica mais tortuoso, e nem é garantido. Já ouvi de muitas bocas que quando se passa num concurso é a garantia da estabilidade e dinheiro fácil.
Não é à toa que o filme de funcionário público é pra lá de queimado. Mas a mentalidade de quem entra hoje é de que conseguiu uma boca garantida, que dá um monte de direitos e quase nenhuma obrigação.
E pra entrar nesse clubinho vale tudo. Fora as horas de cursinho, agora temos a figura do mandato. Você lê no edital os requisitos, se inscreve atestando que os tem. Ai quando passa na prova, que muitas vezes é só uma fase, se acha no direito de constestar o edital que foi aceito. Se uma prova pros Bombeiros diz que você tem que ter 1,70 de altura, não adianta teimar que com 1,67 você tem direito de entrar. Você já não tinha o requisito inicial. Mas hoje os concurseiros tem estio pra questionar isso. E ganham o direito de estar no clubinho mesmo sem cumprir os critérios estabelecidos. Os critérios existem por algum motivo... se são idiotas ou não devem ser discutidos antes do processo, não depois das provas corrigidas.
Outra que me revoltou foi saber que agora existem cursinhos pra passar em testes psicológicos.
COMO ASSIM????????
Pois é, eles colocam um bando de maná numa sala e explicam como é feito o teste e ensinam estes desajustados a simular um teste de pessoal normal.
Isso é um crime... de verdade... pense que quem faz teste psicológico pra ser aprovado é policial. E nessa brincadeira de estudar pro teste ou de entrar com mandato contra laudo psicológico abre brecha pra gente sem condições emocionais e cognitivas portarem armas, e ter poder de polícia, e ter resguardo dessas ações.

Eu, que gosto muito de tirar onda, posso bater no peito orgulhosa e dizer que faço parte do grupo que fez a faculdade que sonhava quando criança. Que encontrei na minha profissão os desafios e conquistas que esperava. E fiz concursos pra exercer aquilo que estudei e me preparei. Por mas que brigue com chefe, com sistema, tenho a consciência tranquila de que estou num cargo adequado a tudo aquilo que defini pra minha vida profissional, que não estou lá pra encostar na cadeira, tomar um cafezinho ruim e esperar a aposentadoria chegar.

quarta-feira, fevereiro 04, 2009

Notícias do Feudo

Um ovo.
Eu chamo carinhosamente de "ovo esquerdo do Niemeyer".
Um belo museu, no meio do eixo monumental. Um museu que não tem obras dentro. Seria fantástico pra uma rave...
Acompanhado de uma biblioteca...sem livros.
Considerando a poeira vermelha que sobe aqui na seca, ele vira um ovo cor de rosa.
Nas últimas duas semanas virou um bafafá aqui por conta da idéia de se construir mais uma obra "genial" do arquiteto: uma praça com uma vela de barco estilizada, de 100 metros (maior que o Congresso), acompanhada de um fantástico estacionamento para 3.000 carros. Um estacionamento no meio do nada.
Depois arquiteto fica sentido quando engenheiro sacaneia.
Eu fico sem palavras com um lance desses.
A cidade é um caos porque o projeto é completamente defasado para a população de hoje. Não temos pistas suficientes, o que nos dá deliciosos congestionamentos. Não temos estacionamento pra quantidade de carros nas quadras. Não se pode construir nada porque fere o raio do tombamento. E parece que tudo que vai ser feito aqui tem que consultar o Niemeyer, pra saber se pode, afinal ele é "dono" da parada.
Ai, quando ele inventa de ganhar uma graninha extra no fim do mês, aparece com esses projetos idiotas, enfia goela abaixo dos outros, e todo mundo aplaude, acha lindinho.
Pela primeira vez eu vi o tal instituto de patrimônio histórico colocar um freio nessa bagunça.
Tá todo mundo discutindo crise, falta de verba, falando que a cidade tá pra entrar em colapso, e neguinho inventa de peitar mais uma obra completamente inútil. E nem pra dizer que é algo belo, artístico...é uma vela de barco!!!!! Um cimentão com um mastro... só isso.
Já tava imaginando a pracinha da soberania entupida de pivete fumando crack (a nova onda daqui, noticiada exaustivamente no DFTV) ou com a fina flor da classe média enchendo a cara de sangue de boi (ou qualquer outra bebida baratinha) e dançando funk (ou qualquer outro ritmo da moda), como era feito na esplanada.
Hoje o Niemeyer disse que desistiu de construir a parada por enquanto.
Mas e se não desistisse, como explicar uma obra estapafúrdia dessas? Arte?!
Talvez o maior problema daqui, fora os bandidos que mandam dos outros estados pra cumprir mandato, é esse tratamento de feudo. Cada um toma posse e se enche de direitos sobre a cidade, faz o desfaz o que bem entende e dane-se quem mora aqui... somos meras alegorias que atrapalham o projeto.

quinta-feira, janeiro 29, 2009

E-mails Divertidos

Como estou numa profunda falta de criatividade, e me segurando pra não ficar criticando o mundo, vai ai um e-mail engraçadinho que recebi...

Conclusões Femininas

Uma revista feminina realizou recentemente em Angra do Reis (RJ), um seminário destinado às mulheres.
Com duração de 3 dias, o encontro resultou nas seguintes conclusões abaixo:

1- Cheiro bom de homem é ... de homem! Um perfume cítrico e aquele cheiro de banho tomado também são ótimos. Mas evite extravagâncias.

2- Hálito de bebidas alcoólicas excita (de uísque, vodka, vinho e champagne). De cerveja e pinga, não.

3- Você pode ter o cabelo como quiser... desde que não seja tigela e nem PINTAR. Você pode manter o cabelo limpo, mas nunca secá-lo com "escova". Você pode ser careca, as mulheres não ligam.. Se você tem uma peruca, use-a no Natal, no presépio, como manjedoura do Menino Jesus! Implantes de cabelo, jamais! Eles dispersam a atenção de uma mulher: ao invés de ouvir o que você diz, ficamos hipnotizadas pelos tufos na sua testa!

4- Não se atreva a esmaltar suas unhas ou tirar as cutículas. Corte-as, e lixe-as apenas. E, em ocasiões especiais, crave-as em nossas bundas!

5- Se você tem calos na palma da mão, cultive-os (temos sugestões edificantes a respeito!). São úteis para que gritemos na sua cara : "Vem, meu estivador, mostra quem manda aqui! "

6- Admitimos que você tenha barriga, mas não que seja uma enorme barriga.

7- Pêlos no peito, gosto. Em orifícios visíveis, como orelhas e nariz, pedimos clemência e tesourinha sem ponta!

8- Banho antes, sim . Logo depois, nunca! Algum tempo depois, hummmm...pode ser !

9- Escovar os dentes é obrigação.

10- Máscaras de creme no rosto, só se você sofrer de micose ou for palhaço de circo.

11- Homens com músculos definidos nos parecem másculos. Homens musculosos demais nos parecem indefinidos.

12- Há coisas que aterrorizam uma mulher: homens que usam cavanhaque, que usam camiseta regata, que usam shortinho bem curto para ir à padaria, e os que têm todos os discos dos grupos Abba ou Barbara Streisand.

13- Não se depile, a menos que: a sua mulher peça; você seja nadador; você seja masoquista.

14- Os homens bem arrumados e elegantes são os melhores de cama, comprovadamente. O resto só serve pra manutenção!

15- Reconhecemos um homem pelo sapato que ele usa: não se atreva a usar um mocassim de bico fino cor de gelo, ou meias brancas!

16- Dentes brancos e bem tratados vão bem, mas não a ponto de você mastigar de boca aberta ou mostrar sua higiene com palito de dente a céu aberto.

17- Se você for meio esculhambado, usar meia amarela, cueca furada, botina velha e camisa amarrotada, seja ao menos um tipo sensível: saiba poemas de cor ou faça o tipo "cineasta atormentado" .

18- Na cama você pode fazer o que quiser, menos transar de meias sociais.

19- Nas roupas, prefira sempre o básico elegante, mas tenha no armário um uniforme de bombeiro ou pelo menos um quepe de policia rodoviária. Se a roupa não der ibope, o uniforme nós garantimos.

20- Não beba álcool demais, nem de menos. Abstêmios, hare krishnas, mórmons e adeptos do Pró-vida são tão assustadores quanto serial killers.

21- Se você nunca come carne vermelha, acabará não comendo amarela, negra e nem branca também.

23- Não tenha chulé. Se vira!

24- E lembre-se: se você se olha demais no espelho, acabará encontrando alguém à sua imagem e semelhança, não uma mulher.

sexta-feira, janeiro 23, 2009

Psicologia Infantil... Ok...

A famosa pichadora foi parar na cadeia de novo... Agora por furto, ou tentativa de furto...
O fato me avivou a revolta de acompanhar esse caso ano passado. Na época ficou aquela polêmica pela justeza da pena frente ao crime cometido, pelo abuso das autoridades, enfim, todo aquele circo "gostoso" de se acompanhar. Mas não me recordo de alguém dar a mesma ênfase que a tal guria cometeu um ato de vandalismo, que não foi a primeira vez e que ela estava realmente errada. E ver aquela sujeita sair da cadeia dando gargalhada me embrulha o estômago até hoje.
Fácil um monte de gente levantar a bandeira, falar que é uma forma de manifestação, expressão artística... tenha dó... Pichação é vandalismo. Argumentar que tem algo de valoroso nisso é dar estio pra moleque metido a marginal que quer chamar atenção. Concordo que grafite é diferente, eu diria que é auma manifestação de uma cultura de rua, ou algo assim... Mas grafite não é a mesma coisa que pichação. E ganguezinha meia boca invadir museu pra pichar é o fim da picada.
Tinha que ser ,presa mesmo, tava fazendo merda e recebeu a punição. Se foi além do que deveria essa punição não cabe a mim discutir, não sou advogada.
O que acho complicado é a série de discussões que surgiram, e ainda aparecem em casos semelhantes, justificando esse tipo de ato.
É de doer ver a mãe da moça defendendo a filha, dizendo que não vê nada de errado no que ela fez, que isso faz parte da juventude. Deve ser essa a receita pra se criar filho bandido: passa a mão na cabeça dele toda vez que faz besteira, cria um monte de desculpas pra justificar isso, coloca o infeliz como vítima do sistema e da sociedade. Muitos subterfugios. E o resultado é juventude de hoje, da qual tanto falo mal, que não tem limite, não tem orientação moral nem formação ética. Que acredita que pode fazer tudo, que o mundo é descartável, inclusive as pessoas.
Também acho que isso é resultado de uma leva de psicólogos, de uns 15 anos atrás mais ou menos, que inventou a moda de não poder dizer NÃO prum filho. Por conta desse modismo, que felizmente começou a ser extinto, temos uma geração inteira de indivíduos desajustados e sem nenhum trato social (no sentido de não saber se portar no meio da sociedade mesmo). E com pais da mesma forma desajustados, por não conseguirem cumprir seu papel de educar uma criatura.


Quanto a pichadores, adoraria poder utilizar a psicologia infantil da época dos meus pais: palmatória... quero ver pichar de novo...



Imagem copiada do www.g1.com.br

quinta-feira, janeiro 22, 2009

E o Oscar Vai Para...


Já que o Obama já é notícia velha... vamos ao Oscar.
Quando criança eu tinha certeza que quando marcassem o data do Oscar era garantido que ia assistir TV escondido, dormir no meio da madrugada, mas me divertir horrores. Não entendia um terço das tiradas que faziam, mas ficava encantada com o glamour da festa.
Muito tempo passou. Acho que a última vez que assisti de verdade a uma cerimônia foi quando o Roberto Benigni pulou pelas cadeiras pra ganhar a estatueta, enquanto os brasileiros morriam de dor de cotovelo porque "Central do Brasil" não conseguiu nada.
Depois disso, o Oscar se tornou uma terra árida pra mim. Quase nunca sabia de que filme estavam falando. Os apresentadores eram cada vez mais xaropes. Os vencedores não me interessavam. Não tinham mais aqueles momentos emocionantes, retrospectivas fantásticas, apresentações comoventes, discursos inusitados. Os filmes taxados de blockbuster (todo mundo reclama, mas ninguém conseguiu barrar o Titanic) foram banidos, dando lugar a linguagens diferentes, perspectivas novas, independentes... enfim, essas descrições muito rebuscadas, mas que pro meu gosto cinematográfico indicam apenas filmes chatos.
Considerando a discussão sobre a queda da audiência das cerimônias percebe-se que não sou só eu que fiquei de saco cheio da parada...

Já vou logo falando que nem me dou ao trabalho de comentar sobre O senhor dos anéis... filme de 237 horas, que ainda precisa de versão suplementar, como se faltasse algo pra ser dito...

Com a morte do Heath Ledger ano passado, e toda a comoção que isso gerou, temos indicações diferentes pra esse ano.
Batman foi bom demais... e muito se deve ao Coringa, com certeza. Mas não é filme para Oscar... não pela proposta que tem sido seguida na última década. Filmes de heróis cativam o público, estouram bilheteria, tem o melhor da tecnologia visual, mas nunca foram reconhecidos como algo muito "artístico" pela academia.
Mas encasquetaram em dar um prêmio pro Coringa, e no reboque disso temos o Cavaleiro das Trevas batendo recorde de indicações, junto com o Benjamim Button. Tipo uma dissonancia cognitiva: ia ficar feio só indicar a homenagem póstuma e ignorar o resto da obra. E pra provar a força desse reboque tem até indicação pro Homem de Ferro. Todos falam que é a melhor atuação do Robert Downey Jr... e ele passa boa parte do filme atrás de uma máscara.

Cabe destacar o apresentador da cerimônia: Wolverine!!!!

Realmente estão investindo em chamar a atenção do público.

Bom, comigo já funcionou...depois de séculos, eu vou assitir ao Oscar desse ano...

quarta-feira, janeiro 07, 2009

Diamante

Hoje passei a tarde com uma grande amiga minha. Daquelas que se tornam irmãs de vida, que fazem parte da minha história para sempre, não importa o quanto nos vemos ou a distância em que estamos uma da outra.
Distância, por sinal, foi um dos motivos que me levou a visitá-la. Ela passou num concurso para ser professora na federal de Natal. Quando me contou, não consegui pensar no fato dela estar indo, somente na alegria da conquista. Na hora ficou até meio estranho, parecia que eu queria que fosse embora...ela estava assustada com a notícia. Mas não era isso. Acompanhei a graduação, o mestrado, o doutorado... Vi todo o esforço e todas renúncias que fez nesse caminho para conquistar seus sonhos, agora premiados.
E ela merece tudo de melhor. Sempre!
E acredito que essa oportunidade veio coroar com êxito todas as batalhas.
Hoje lembramos tudo mais uma vez, como se reafirmassemos um voto de carinho e amor.
Choramos no ombro uma da outra... nos perguntamos sobre as falhas que cometemos nesse tempo todo, corrigimos as falhas de comunicação no processo, fizems confidências, mas acima de tudo, nos cumprimentamos pelas nossas vitórias. E mais ainda pelas vitórias que ainda estão por vir.
Ela me deu o maior presente de todos, ela reafirmou o valor que tenho para ela, o quanto sou importante, o quanto me admira. E me agradeceu por todas as mudanças que fiz na vida dela. Muitas eu nem tinha noção. Eu não precisava de agradecimento nenhum, pois só a retribuição de todo o carinho que ela me deu já vale mais que mil agradecimentos. E admiração... nossa, ela que é uma fonte constante de orgulho, um exemplo de determinação, de alegria, de renovação, de maturidade.
Às vezes esquecemos, ou simplesmente não olhamos, as marcas que deixamos na vida do outro. E é fantástico saber, com todas as letras, que o saldo foi positivo.

Não nos despedimos... não cabia no momento... muito mais justo foi o até logo...