segunda-feira, abril 13, 2009

Segunda Feira

Prelúdio
Pós feriado. Preguiça matinal rotineira. Um friozinho interessante. Como estava sentindo minha perna pesada achei uma boa usar minha meia calça suave compressão. Sabia que o dia ia ser corrido, mas até que de boa.
Manhã tranquila. Acho que finalmente terminei um documento que estou ruminando há quase um mês. Sem muito estresse, sem muita aporrinhação.

13:35
Já tinha ligado pra loja de colchões e marcado a entrega pra amanhã. Bem melhor. Vai tudo dar certo hoje.
Minha chefe entra na sala pra avisar que esta indo almoçar. Pergunta o que estamos fazendo e a quantas anda um processo lá. Minha colega começa a explicar e de repente explode. A chefe questiona o que não foi feito, o que não foi dito, o que os outros deixaram de fazer, mas sempre colocando que nós é que somos bagunçados. Resmunga, agride, xinga... e sai ventando... ficamos com cara de ovo.

14:03
Saio do trabalho correndo antes que piore. Já reuni com a equipe e preparamos a estratégia pro nosso gerente não ser degolado quando chegasse do almoço.
Tenho duas missões simples: comprar uma secadora de roupas e pagar minha conta na Renner.

Pego minha mãe na casa dela. Aproveitamos pra terminar de lavar a roupa, mimamos os cachorros e saimos.

Dentre as opções de shopping, o Park Shopping pareceu a melhor: tinha uma Renner e uma loja de eletrodomésticos. Ontem a noite já tinha visto no site desta loja e tinha a lavadora que eu queria.
A fila da Renner devia ter me servido como aviso, mas pensei que era só lenteza dos processadores dos clientes que estavam lá, afinal auto atendimento é ótimo, mas deveria ter workshop pra grande parte dos usuários.
Dos 6 postes de auto atendimento um não aceitava cartão com chip, outro não estava imprimindo, outro não estava nem ligado. Fui pra um deles. Escolhi, ouvi aquele blá blá eletrônico, passei meu cartão, senha... e água. Transação não efetuada. Na hora lembrei da outra vez que fui pagar uma carnê lá e bloquearam meu cartão (suspeita de clonagem, segundo o banco). Voltei pra fila e esperei o outro poste. A mesma coisa. Nesse momento eu já estava com vontade de chutar alguém. Mas pagar aquela titica não rolava. Olhei a fila de atendimento com pessoas de verdade. Lembrei que eles só aceitam dinheiro, afinal quem quer pagar em cartão usa a droga do poste.
Emputecida, sai dali pensando em pagar pelo site mesmo. É claro que tem a sacanagem de cobrar pelo boleto (que se não me engano é contra a lei), mas não estava afim de ficar ali tentando e arriscar perder meu cartão de novo.
Fui comprar minha secadora. Cheguei na loja e fico com aquela cara de tacho esperando um dos atendentes resolver aparecer. Eles parecem que se escondem nos computadores, como se estivessem consultando algo, só pra não dar atenção. Quando um aparece me diz que não tem.
Nessa hora meu pé começa a doer. Ao que parece a meia calça estava tentando arrancar minha unha, pelo menos a sensação era essa.
Já que não resolvi nada, decidimos ir ao Pátio Brasil.
Novamente na Renner, com uma fila bem menor, fui ao poste. Todos funcionando. Mas o meu não. Passei o cartão e nada, transação não efetuada. Procuro um dos atendentes, que estão passeando pela loja de braços dados. Quando aparece um pergunto se tem algum problema com os cartões Mastercard (o de maior cobertura segundo a propaganda... só se for de cobertura em problemas, porque o raio do cartão vive fora do ar). Lógico que a atendente me olha com aquela cara de pasto e diz "Ahn?". Sorte que o cartão da minha mãe é Visa, este sempre funciona.
Sai esbravejando, mas pelo menos resolvi.
Cheguei na loja de eletrodomésticos. Parece que faz parte do treinamento deles ignorar clientes. Quando alguém resolve me dar atenção fala a mesma coisa... tem mas acabou.
Já que estou na chuva... bora pro Conjunto Nacional. Lá tem todas as lojas grandes de eletrodomésticos. Mas no dia de hoje não seria assim... Todas as secadoras do mundo acabaram.
Nesse ponto já me sentia como um chinesa que teve os pés cortados. Dor!!!! E naquela hora sair dali significaria mais uma hora e meia de congestionamento.
Acho que criei novas definições para o rabugentismo. Mas pelo menos resolvi pagar um lanche pra minha mãe... gosto de de fazer esses mimos. Deixei ela escolher a torta mais bonita, tudo uma beleza.
Agora diz que o cartão funciona... Lóóóógico que não!!! Toda a extensa cobertura do Mastercard está fora do ar.
Ah...foda-se o congestionamento...vamos pra casa. Era a primeira vez que minha mãe viria à minha casa.
Ligo pra Darth pra dar notícia e ai percebo algo de esquisito no celular. Bom, a quedinha de 30cm de ontem noite foi suficiente pra acabar com o flip slide do aparelho. Ele ta lá...novinho e escangalhado.

Na boa, haja murphion nesse mundo...

E é só segunda...

Um comentário:

Mari Baesse disse...

Eita! Mas a quinta foi bacana!!! E o sábado também, né?!
Beijão