A tal da ministra de não sei lá o que, a Marilda que no começo do ano soltou a infeliz declaração de negro discriminar branco não é racismo, pode ser julgada por falar besteira demais. Estão usando aqueles argumentos babacas de que não leram a integra da entrevista e que por isso ela foi mal interpretada... eu li a integra da resposta que ela deu... falou merda mesmo... Agora tenta fugir porque tee repercussão demais.
É essa mania de que tudo dito pra defender uma minoria é justo, correto e óbvio. Vários problemas nisso... Desde quando os negros são minoria (a não ser que tire dessa conta os pardos, os moreninhos, os que tomaram sol demais)? Mais: cadê o mínimo de senso crítico ao se analisar os argumentos utilizados na guerra racial que tentam travar nos dias de hoje?
E de tempo em tempo aparece um papelão novo (agora vão entrevistar os candidatos a cotas na universidade, ao invés do contraste no papel pardo de antes), uma minoria nova, uma bandeira diferente pros malucos pró social enfiarem o bedelho.
Mas a Marilda imortalizou seu pensamento. Por mais que muita gente vá se lembrar pro resto da vida que está mulher é uma topeira infâme, as palavras dela já começam a ser disseminadas...
Ontem eu vi um pedacinho do capítulo da novela das 8. O moleque riquinho estava cantando a empregada. Ela deu um fora categórico no cara, falando com todas as palavras que não se envolve com desbotado, branquelo azedo, etc. E era nítido o desprezo dela, chamando ele dessa forma como se fosse um xingamento mesmo. Normal!! Que mal faz isso? Uma classe oprimida (mulher, negra e empregada) tem mesmo que tratar os opressores dessa forma...
Engraçado, se fosse uma loirinha chamando um moleque de neguinho, azulão ou algo assim estaria estampado nas capas do jornal no dia seguinte: "Racismo na novela!!"
Parabéns dona Marilda!! Sua estupidez já está sacramentada e já contas com ilustres adeptos.
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