sábado, janeiro 13, 2007

Vida de Bengala

Passei a semana apoiada na bengala. Droga de pé torcido. Não imaginava que eu estava tão hiperativa assim. Muita energia e muito pouco a se fazer.
Ontem fui na locadora pegar um filme e aproveitei pra contemplar o mundo. sim, estar de bengala te força a fazer as coisas num ritmo menor, talvez o ritmo certo. Olhei ao meu redor, olhei pro chão, pro céu, andei com calma, coisa rara de se fazer a tempos, sempre to correndo pra algo, mas na verdade não é que eu necessite correr. Percebi que na realidade corro por hábito não por precisar. Qual grande urgência afinal?
É terrível perceber o papel que meu emprego tem. Não é somente me dar dinheiro pras minhas besteiras, mas ocupar um tempo completamente morto, que de uma forma ou de outra não seria ocupado com algo. Ele existe para simplesmente matar umas horas da total falta de ocupação. Pelo menos lá tenho algo sobre o que reclamar.
Sempre tem alguém pra falar que o dia deveria ter umas 30 horas pra dar tempo de tudo. HA! Pelo contrário, ultimamente tenho achado que ele deveria ter umas 12 horas de tempo real, e ainda sobrava tempo.
Sim, estou entediada, quase aborrecida.

2 comentários:

Anônimo disse...

olá! as melhoras do pezito! água quente e muito sal deve resultar na cura do pé. nunca torci pé mas quem os mais velhos falam sempre na água e no sal. bengala é mais chique do que as muletas. cont. bom fim de semana! beijos, Nuno, portugal

Anônimo disse...

Pelo menos vc tem atualizado aqui. Eu tava cansada de ler as coisas que aconteceram no seu aniversário